Aécio: Estou confiante de que estarei no segundo turno
10:30 | Set. 25, 2014
O tucano disse que sua estratégia de campanha está correta desde o início da corrida eleitoral. "Sou adversário do governo do PT", reiterou, afirmando que é contra os escândalos que assolam o governo petista e contra o alinhamento ideológico, atrasado e anacrônico na política externa. "Construí uma proposta concreta para o Brasil e meus ataques à Marina Silva são políticos", justificou, mas repetiu que ela é a candidata do improviso. "Minha convicção é que temos melhores condições de governar o Brasil."
Ao falar dos atuais escândalos, ele frisou que é "uma vergonha" o que tem ocorrido na Petrobras. E voltou a dizer que pretende torná-la uma empresa bem administrada, em prol do povo brasileiro. "Liderei o esforço hercúleo para se investigar a Petrobras, (opositores) chamaram de iniciativa eleitoreira e vejam só o que está sendo denunciado por um ex-diretor (Paulo Roberto Costa), milhões em recursos desviados com total desrespeito ao dinheiro público."
Aécio disse que não mudou "um milímetro sequer" sua proposta sobre o fator previdenciário. Ele disse que irá substituir o atual sistema por um mecanismo que puna menos os aposentados. "Tenho compromisso de tirar das costas do trabalhador e do aposentado este fator e vamos substitui-lo por outro mecanismo que estamos estudando." Na entrevista, ele evitou dizer se a criação do fator, na gestão do correligionário Fernando Henrique Cardoso, foi um erro, disse apenas que foi necessário para o momento. E tergiversou quando questionado sobre sua mudança de postura com relação a esta matéria, pois ele disse em evento com sindicalistas que iria acabar com este fator e quatro dias depois disse que iria estudar um mecanismo para substitui-lo.
Ao falar sobre a situação eleitoral em Minas Gerais, onde seu candidato Pimenta da Veiga está atrás do petista (Fernando Pimentel) nas pesquisas de intenção de voto, Aécio disse que espera reverter este quadro e eleger seu aliado para o governo. Sobre sua performance em São Paulo, maior colégio eleitoral do País, onde aparece atrás de Marina e de Dilma nas pesquisas eleitorais, o tucano disse que sua candidatura vem crescendo e espera chegar ao segundo turno. E refutou que seus principais aliados no Estado, o governador e candidato à reeleição, Geraldo Alckmin, e o candidato ao Senado, José Serra, não estejam empenhados em sua campanha.