Confronto entre os candidatos mais bem colocados marca primeiro debate
Os candidatos Aécio Neves, do PSDB, Dilma Rousseff, PT, e Marina Silva, PSB, se confrontaram várias vezes durante o debate e abordaram temas polêmicos
01:07 | Ago. 27, 2014
No primeiro bloco do debate, os candidatos teriam que responder uma única pergunta, que foi extraída de sugestões feitas por leitores. A pergunta era sobre a segurança pública.
[SAIBAMAIS3]Em sua resposta, a candidata Marina Silva criticou a falta de recursos para que as polícias funcionem de forma integrada; Aécio Neves projetou uma política nacional de segurança e questionou o fato de as fronteiras brasileiras estarem desprotegidas, permitindo que drogas e armas entrem no país; Dilma Rousseff afirmou que a segurança era de responsabilidade dos estados, mas afirmou que a segurança pública deveria ser compartilhada entre União e estados.
Primeiros confrontos
Marina Silva lembrou de uma série de pactos apresentados pela presidente Dilma Rousseff durante as manifestações de junho de 2013, afirmando que os pactos não teriam funcionado e perguntou o que deu errado. Dilma discordou de Marina e afirmou que os pactos haviam dado certo, citando como exemplo o da educação e o da saúde. Marina afirmou que a petista não reconhecia os problemas do País e não passava esperanças de que esses problemas seriam resolvidos. Em sua tréplica, Dilma defendeu a reforma política e afirmou que “A força do povo brasileiro é capaz de transforma o país e conter o desvio de dinheiro e a corrupção ".
No embate entre Dilma Rousseff e Aécio Neves, a presidente comparou o tucano ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e questionou quais seriam as medidas impopulares que seriam propostas por Aécio. Ele afirmou se sentir lisonjeado pela comparação e disse que Dilma tinha receio de olhar para o futuro, antes de falar que 1 milhão e 200 mil funcionários da industrias ficaram sem emprego, por ela está sucateada e na mesma situação do governo JK, há 60 anos atrás.
Aécio Neves escolheu Marina Silva para responder sobre falta de coerência , lembrando que a candidata, ao ser anunciada como substituta de Eduardo Campos, afirmou que não subiria ao palanque com o tucano Geraldo Alckmin e depois que gostaria de ter o também tucano José Serra em seu governo, caso eleita. Marina afirmou ser inteiramente coerente ao defender a nova política e que isso significa combater a velha polarização. Ela também afirmou, em caso de vitória, que acreditava que Serra não escolheria pelo lado mesquinho.
Redação O POVO Online