Campos prega menos ministérios e fim do fisiologismo
20:10 | Abr. 14, 2014
Ao lado de sua vice de chapa, a ex-senadora Marina Silva, Campos disse que o Estado não suporta mais o atual modelo, que está "caduco e vencido". O pré-candidato criticou a forma como os partidos políticos se apoderam dos ministérios e tratam as pastas como "propriedade privada". "Chegou a hora de pegar o fisiologismo e mandar para a oposição. Lá, eles não sobreviverão", concluiu.
Questionado se não havia promovido uma distribuição de cargos a aliados no governo de Pernambuco, o ex-governador disse que a participação de partidos em sua gestão se deu em torno de um programa. "Não é o que está acontecendo no governo que está aí", rebateu.
Campos desconversou sobre a possibilidade de desistir da candidatura caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entre na disputa presidencial. "A nossa vida nós resolvemos e seguimos em frente. A vida do governo, eles resolvem no tempo e na forma que eles puderam resolver", disse. Para Campos, hoje o País caminha de forma diferente do ritmo imposto pelo governo Lula. "Há diferenças que são percebidas pela sociedade brasileira", comentou.
O pré-candidato do PSB disse que seu partido e a Rede Sustentabilidade, de Marina, seguirão negociando a formação dos palanques estaduais até junho, prazo final para definição das candidaturas locais. Ele afirmou que em pelo menos 15 Estados há acordo, mas disse encarar com naturalidade a possibilidade de não haver consenso sobre todos os palanques regionais. "Alguns terão caminho comum, outros não", admitiu.