Petrobras não comenta suposta espionagem pelos EUA
O novo caso de espionagem surge uma semana após o Fantástico veicular reportagem mostrando que a presidente Dilma Rousseff e seus principais assessores foram monitorados pela NSA. Conforme a reportagem, documentos secretos indicam que Dilma teve conversas telefônicas, e-mails e sua rede de comunicação interceptados pela NSA.
A revelação gerou uma crise diplomática entre o Brasil e os Estados Unidos. Durante a última semana, o Brasil pediu explicações a representantes norte-americanos e a presidente Dilma Rousseff cancelou o envio de uma equipe aos EUA, que prepararia sua visita de outubro ao país. O cancelamento da visita da equipe, no entanto, não significa que a presidente desistiu de viajar ao país.
Além disso, durante reunião do G-20 em São Petersburgo, na Rússia, Dilma afirmou na sexta-feira que o Brasil quer saber "tudo o que há" sobre o País nos serviços de espionagem dos EUA. O presidente norte-americano, Barack Obama, após ter conversado com Dilma, afirmou que buscaria informações sobre as acusações contra a NSA. Obama afirmou, ainda, que levava à sério as alegações de espionagem contra o Brasil e o México - outro país envolvido nos monitoramentos.