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Movimento Passe Livre convoca novo protesto em São Paulo

Desta vez o protesto é motivado pelo suposto esquema de corrupção no metrô de São Paulo. Integrante do MPL diz que é preciso abrir a "caixa preta" do transporte

14:43 | 12/08/2013
Após o período de trégua resultante da redução da tarifa de ônibus em São Paulo, o Movimento Passe Livre (MPL) vai participar de um novo protesto na capital paulista, na tarde da próxima quarta-feira, 14. Desta vez, o alvo é o suposto esquema de corrupção nas licitações do Metrô de São Paulo e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que veio à tona nos últimos dias.

De acordo com um informe do MPL, as denúncias de formação de cartel “só reforçam como o transporte coletivo é hoje tratado como fonte de lucro, como mercadoria”. Além do MPL, encabeçam o protesto o Sindicato dos Metroviários de São Paulo e o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto.

[SAIBAMAIS 2]No último dia 5 deste mês, Pedro Brandão – que é integrante do grupo – foi entrevistado no programa O Povo Quer Saber e afirmou que a intenção do protesto é cobrar a abertura da “caixa preta” do transporte público em São Paulo. Isso porque, segundo ele, um dos grandes problemas do setor de transporte é a falta de transparência da gestão.

Embora o mote do protesto seja novamente o transporte público, a expectativa – inclusive do próprio MPL – é de que outras insatisfações sejam levadas ao protesto. Um dos principais alvos deverá ser o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), que teve sua imagem desgastada durante os protestos, o que se agravou com as denúncias de escândalo nas licitações do transporte.

O MPL foi um dos principais incentivadores dos protestos de junho, que, em São Paulo, começaram sob a bandeira da redução do valor da tarifa, de R$ 3,20 para R$ 3 (o que foi alcançado posteriormente). De São Paulo, os protestos se espalharam por todo o País, com várias demandas. Em Fortaleza, o principal protesto ocorreu dia 19, data em que a Seleção Brasileira jogou na Arena Castelão pela Copa das Confederações.
Redação O POVO Online

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