Eduardo Campos é alvo de críticas em passeata
Representantes dos agentes e assistentes sociais educativos acusaram Campos de fazer um "governo marqueteiro". Em um cartaz, os professores da rede pública escreveram: "Acorda, governador! Quer ser presidente? Valorize o piso nacional, 22,2% é lei". Outro informava que Campos tem 75% de aprovação popular, mas o trabalhador só tem decepção. "Falta saúde, emprego e educação/ sobram cinismo e enrolação".
Membros do PSTU empunhavam cartazes pregando "abaixo a repressão do PSB" e advertindo que os dez centavos que o governador reduziu no preço da passagem de ônibus não é suficiente. "Queremos estatização do transporte público e passe livre para estudantes", diziam.
Um grupo do sindicato estadual dos trabalhadores na saúde denunciou que "80% da verba da saúde" do Estado são desviados para atender a interesses da Santa Casa e do Instituto Materno Infantil (Imip), que já foi presidido pelo atual secretário estadual de Saúde, Antonio Figueira.
O governador cumpria agenda no interior do Estado.
Luta não é contra governos
Para o coordenador estadual do MST, Jaime Amorim, a lua da sociedade "é maior que uma luta contra governos". "Muito mais do que ser contra, hoje temos de ser a favor das reformas e da pauta dos trabalhadores", disse. O MST promoveu, durante o dia, 12 bloqueios em pontos de seis rodovias federais que cortam Pernambuco pela reforma agrária e em apoio à mobilização nacional.