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Dilma receberá representantes evangélicos na próxima semana

21:34 | 03/07/2013

Após receber críticas de líderes evangélicos por ter recebido movimentos sociais ligados à causa gay, a presidente Dilma Rousseff deverá receber na próxima semana representantes evangélicos no Palácio do Planalto. O ministro Gilberto Carvalho disse nesta quarta-feira, 3, que não há data nem representantes confirmados, mas a agenda será definida com o objetivo de debater as manifestações que tomam conta das ruas do país.

Segundo informações do jornal Folha de São Paulo, Dilma deverá receber também, a partir de sexta-feira, 5, movimentos organizados do campo, além de ativistas da cultura digital, do movimento feminista, de grupos ligados ao combate à desigualdade racial e de povos indígenas. Ele também afirmou que ela receberá autores de "blogs populares".

"É um momento da presidenta ouvir diretamente questões, sugestões, análises do movimento sobre o momento nacional e, claro, apresentar as suas demandas, que, na medida do possível, serão tratadas depois pelo governo", completou Gilberto Carvalho, responsável pela interlocução dos movimentos sociais.

Na semana passada, o deputado Pastor Marco Feliciano mandou, através do Twitter, uma mensagem para o pastor Silas Malafaia sobre uma reunião da presidente com ativistas LGBT. "Somos ou não somos invisíveis?", questionou. Malafaia foi mais longe na reclamação e disse que Dilma tem recebido até "vadias", mas esqueceu dos evangélicos.

Plebiscito
O ministro minimizou a decisão do PMDB de enviar uma proposta à parte à base aliada sobre a proposta de plebiscito que Dilma encaminhou nesta terça-feira, 3, ao Congresso.
"O PMDB é o nosso principal parceiro. Mais do que parceiro, faz parte do governo em sua essência", disse Carvalho, em referência ao vice-presidente Michel Temer.

Segundo ele, é natural que o partido tenha liberdade de se expressar, mas quando se faz uma aliança política, “você faz uma aliança entre diferentes, e não entre iguais”. Para ele, a divergência é bem vinda, o importante é convergir para os pontos centrais. "Nós confiamos no prosseguimento do debate e na nossa capacidade de convencer os parlamentares da conveniência do plebiscito", afirmou.

 

Redação O POVO Online com informações da F. de São Paulo

 

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