Dilma defende Egito como mediador de Israel e Palestina
Em sua fala, Dilma destacou ainda da necessidade de crescimento das relações comerciais e econômicas entre Brasil e Egito. Ela citou a importância do seminário que reunirá empresários dos dois países nesta quinta-feira, 9, em São Paulo, onde se espera que negócios sejam ampliados. Já o presidente egípcio pregou a necessidade de o seu país encontrar novos parceiros e comentou a importância da parceria com o Brasil, lembrando que os brasileiros também têm a mesma vontade de estreitar as relações econômicas com novas nações.
Dilma afirmou que Morsi é o líder de "um novo Egito", que está promovendo a reconstrução da democracia social no país e citou que ficou comovida com a sua disposição de levar o desenvolvimento àquele país. Ela defendeu também a importância do diálogo e da cooperação Sul-Sul e disse que Brasil e Egito poderão trabalhar juntos pela reforma da governança global.
Ao finalizar sua fala, Morsi fez questão de convidar Dilma a visitar seu país e desejou sucesso ao Brasil, na Copa do Mundo de 2014. Durante o almoço no Itamaraty não houve o tradicional champanhe para o brinde entre os presidentes e os convidados. Em respeito à tradição e à religião muçulmana, que proíbe que muçulmanos consumam bebida alcoólica, o brinde foi feito com suco de abacaxi com hortelã. Esta foi a primeira viagem de um presidente do Egito ao Brasil.