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Calheiros cumpre promessa e Senado não votará MP que reduz taxas de energia

Mais cedo, técnicos do Senado consideravam possível a votação das duas medidas provisórias na próxima segunda-feira, 3, se fossem lidas hoje em plenário

14:24 | 28/05/2013
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), descartou nesta terça-feira, 28, a leitura, em plenário, das medidas provisórias (MPs) em votação na Câmara dos Deputados. “Não. Não vou ler nenhuma das duas”, informou o senador, por telefone, à secretária-geral da Mesa Diretora da Casa, Cláudia Lyra.

Mais cedo, técnicos do Senado consideravam possível a votação das duas medidas provisórias na próxima segunda-feira, 3, se fossem lidas hoje em plenário. Regimentalmente, isso abriria uma brecha para que as MPs encerrassem o rito de tramitação sem ferir o compromisso de Renan Calheiros de não apreciá-las sem que os senadores tivessem prazo de sete dias para analisá-las.
[SAIBAMAIS 2]
“Houve um compromisso, assumido em plenário no dia 16 de maio, durante a votação da MP dos Portos, de que o Senado precisaria de sete dias. Eu não entendo qual é a dúvida de vocês [jornalistas]: a questão não é política, é matemática”, disse Renan pouco antes da conversa com Claudia Lyra.

A MP 601/12 estende os benefícios fiscais da desoneração da folha de pagamento a setores da economia, como o da construção civil e do comércio varejista, e a 605/13 permite o uso de recursos da Conta de Desenvolvimento Energético para sustentar a diminuição da tarifa de energia elétrica.
Agência Brasil

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