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PT municipal avalia 100 dias de gestão de Roberto Cláudio

21:00 | 06/04/2013

Para lideranças petistas que estiveram reunidas na manhã de ontem para avaliar os 100 primeiros dias da gestão municipal, de Roberto Cláudio (PSB), a avaliação que se faz é de um governo com ausência de marca e excessiva subserviência ao Governo do Estado. “Na nossa opinião a única marca destes primeiros 100 dias é a tentativa frenética, neurótica de apagar todas as marcas e todas as políticas bem sucedidas do governo anterior”, criticou o vereador Guilherme Sampaio (PT).

Ele mencionou um pacote “medíocre” na área da saúde, a tentativa de transformar o Hospital da Mulher em Hospital Geral, a delegação de competências da Secretaria de Urbanismo e Meio Ambiente para a atribuição do Estado e “retrocessos” na área da educação. Ele pontuou ainda que a equipe de Roberto Cláudio é oriunda dos quadros do Governo Estadual.

O vereador Deodato Ramalho (PT) criticou que o processo de seleção de dirigentes escolares e da saúde teve resultado divulgado por ordem alfabética. “Para ser nomeado tem que passar pelo crivo de entrevista com o secretário da pasta. Então o critério político vai prevalecer. Não que eu seja contra a indicação política, mas (o Governo) não pode vir com essa meia verdade pra população, dizer que antes era politicagem e agora não é”.

Para o vereador Ronivaldo Maia, falta humildade e competência. “Não dá mais para ficar botando a culpa em quem já saiu. Vai chegar um momento em que a cidade não suporta mais isso”, afirmou. Para ele, as áreas da saúde e educação, tão criticadas na gestão Luizianne Lins (PT) sofreram piora. “O que a gente percebe é que, em três meses, muitas das coisas pioraram, por falta de humildade de aprender com os servidores que lá estavam e por falta de competência”.

 

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O POVO tentou contato com o líder do Governo Roberto Cláudio na Câmara Municipal, o vereador Evaldo Lima (PcdoB), no início da tarde deste sábado, mas ele não atendeu as ligações. A reportagem tentou contato também com o vereador Elpídio Nogueira (PSB), mas ele não atendeu ao celular.

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