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Prefeito disse que gestão Luizianne foi omissa em relação à violência por conveniência

Roberto Cláudio disse ainda que pretende gradualmente substituir professores temporários para ter apenas concursados na Prefeitura

11:11 | 04/04/2013
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O prefeito Roberto Cláudio (PSB) chamou para si parte da responsabilidade pela crise da segurança pública que atinge a administração de seu principal aliado, o governador Cid Gomes (PSB). Ele considera que os equipamentos policiais são geridos pelo Estado e pela União, mas que a violência ocorre muitas vezes por circunstâncias que dependem da Prefeitura.

"Havia, convenientemente por parte da gestão anterior, omissão em relação a esse tema. O assunto é espinhoso", disse, nesta quinta-feira, 4, em entrevista ao Grande Jornal, na rádio O POVO/CBN.

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Roberto Cláudio disse que áreas sem urbanização, escolas ou creches são fatores atrelados à violência. Ele afirmou que, no mundo inteiro, as cidades violentas que conseguiram resolver problema da criminalidade o fizeram menos com Polícia e mais com ações urbanas e sociais.

Questionado se não reconhecia méritos da gestão Luizianne em urbanização, como no caso do Vila do Mar, no Pirambu, ou em política para a juventude, como o Centro Urbano de Cultura, Arte, Ciência e Esporte (Cuca) da Barra do Ceará, o prefeito lembrou que aquele bairro tem alguns dos piores indicadores de segurança da cidade. E disse que não basta urbanização, isoladamente. Sobre o Cuca, criticou a concepção.

"O Cuca, infelizmente, não é política de juventude. Não pode ser simplesmente um clube", disse, defendendo ação voltada para a qualificação profissional de jovens.

Segurança do prefeito
Sobre o uso de policiais militares em sua segurança particular, Roberto Cláudio disse que sua antecessora, Luizianne Lins, usava segurança privada, armada e cara - mas não soube dizer o valor gasto.

Ele falou que a parceria com a Secretaria da Segurança Pública do Estado torna o processo mais transparente. Foi enfático ainda ao dizer que nenhum policial foi tirado das ruas para fazer sua segurança.

Questionado se não haveria problema para a segurança estadual se todos os outros 183 prefeitos do Estado resolvessem também solicitar policiais para proteção pessoal, Roberto Cláudio disse que a decisão caberia à Casa Militar do Estado autorizar ou não.

Professores

Já na área da educação, Roberto Cláudio disse que pretende substituir gradativamente os professores temporários e, daqui a algum tempo, ter apenas pessoal concursado na rede municipal.

Redação O POVO Online

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