Kassab admite futuro apoio ao PT em 2014
Segundo Kassab, no entanto, o PSD pretende viabilizar o maior numero possível de candidaturas próprias nos Estados. "Existe desde já uma recomendação para que haja um esforço bastante grande de viabilização de candidaturas próprias a governador", disse, reforçando que onde houver um projeto "viável", o PSD deve ter candidato.
Embora não tenha entrado formalmente na base governista, seu partido sinaliza que apoiará Dilma na campanha pela reeleição. Kassab, no entanto, não é assertivo neste momento e disse inda que o provável convite ao vice-governador Guilherme Afif para assumir agora o recém-criado Ministério de Micro e Pequenas Empresas "não passou por mim, nem pelo PSD", portanto, isso não configuraria já uma cota do partido no governo Dilma. "A presidente foi muito compreensiva. A nossa posição é definida, nós não iremos fazer parte da base até o último dia desse governo. Nós seremos independentes', afirmou.
No Estado de São Paulo, a sigla pretende discutir a possibilidade de uma candidatura própria e o nome de Kassab não está descartado. "Eu sou uma pessoa de missões e não me negarei a cumprir essa missão, se ela for determinada pelo partido", disse. Segundo ele, não há prazo para a definição de uma possível candidatura sua ao governo de São Paulo, mas as conversas estão adiantadas. "Me sentirei muito honrado se for escolhido como candidato e mais ainda se tiver a honra de, depois de prefeito de SP, ser governador."
O ex-prefeito também afirmou que caso o PSD apoie efetivamente a campanha à reeleição de Dilma Rousseff, aí sim a sigla deverá entrar na base governista. "Se apoiarmos, vamos fazer campanha juntos, daí vamos governar juntos." Kassab participou na noite desta quarta-feira do 57º Congresso Estadual de Municípios, em Santos (SP), e fez uma palestra sobre a importância do fortalecimento municipalista.