Aécio chama de 'casuísmo' projeto sobre novos partidos
Pouco antes, o líder do PTB no Senado, Gim Argello (DF), apresentou um pedido de urgência para que a votação do projeto de lei seja apreciada diretamente em plenário, sem a necessidade de passar pelas comissões temáticas da Casa. Ainda não há uma decisão da Mesa do Senado se o requerimento será apreciado ainda hoje.
"O governo teme um embate, é uma presidente da República que atropela a agenda do País para se dedicar única e exclusivamente à agenda eleitoral e submete esta Casa a este momento vexatório", tucano. Para ele, a proposta não é contra a criação de um "partido político" ou uma "pretensa candidatura". "É uma violência contra a democracia", destacou.
A proposta, cuja votação na Câmara dos Deputados foi concluída nesta terça, 23, é tida como uma tentativa de prejudicar a candidatura de prováveis adversários da presidente Dilma Rousseff nas eleições de 2014.
Aécio classificou a eventual aprovação do regime de urgência de "violência regimental" e "violência política" que o governo não precisaria cometer. Ele se solidarizou com Marina Silva. "Quero prestar aqui de público a minha solidariedade, meu respeito e minha admiração pela companheira Marina Silva, que luta e luta bravamente com as suas poucas forças estruturais, mas com enorme força moral para construir uma alternativa para o País. Mas se isso (o projeto que inibe) busca afetá-la, só irá fortalecê-la", destacou.