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Governo catalão pede apoio à UE antes de plebiscito pela independência

08:40 | 05/10/2017
O responsável pelas Relações Exteriores da região da Catalunha, Raúl Romeva, pediu apoio da União Europeia nesta quinta-feira antes de um plebiscito sobre a independência da região espanhola, que irá ocorrer no próximo domingo.

Por outro lado, uma organização que supervisiona a liberdade de imprensa disse que a pressão do governo regional e a perseguição nas mídias sociais por meio dos 'hooligans da independência' está criando uma atmosfera asfixiante para os jornalistas que tentam cobrir o plebiscito.

As instituições da UE têm que "compreender que isso é um assunto importante", afirmou Raúl Romeva à imprensa em Bruxelas. Romeva fez essas declarações depois que o presidente da região, Carles Puigdemont, acusou a UE, em uma entrevista à Associated Press, de "dar as costas para a Catalunha" no conflito com o governo da Espanha.

Romeva acusou o governo espanhol de lançar uma "repressão brutal" contra membros do governo regional para tentar impedir o plebiscito do próximo domingo, que a Espanha considera ilegal, e disse que uma "comoção sem precedentes" foi gerada. Para o titular de Relações Exteriores catalão, episódios de violência não eram esperados porque "não está na nossa cartilha utilizar a violência para resolver problemas políticos".

Nesta quinta-feira, milhares de estudantes universitários marcham por Barcelona para protestar contra o que chamam de intensa repressão do governo central espanhol. Os manifestantes exigem o direito de votar no plebiscito regional e muitos levam bandeiras pró-independência, com slogans como "queremos votar". A marcha desta quinta-feira e as greves foram convocadas pelos principais sindicatos estudantis da Catalunha. Fonte: Associated Press.

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