Morrem os dois membros da Guarda Nacional baleados perto da Casa Branca
Antes de ser confirmada a morte dos guardas nacionais, o presidente Donald Trump afirmou que o atirador "pagará um preço muito alto"
18:23 | Nov. 26, 2025
Os dois membros da Guarda Nacional que foram baleados nesta quarta-feira (26) perto da Casa Branca, em Washington, morreram, informou o governador da Virgínia Ocidental, o estado que enviou tropas para a capital americana a pedido do presidente Donald Trump.
"É com grande pesar que confirmo que os dois membros da Guarda Nacional da Virgínia Ocidental que foram baleados mais cedo em Washington morreram por causa de seus ferimentos", escreveu no X o governador Patrick Morrisey.
"Estes homens corajosos da Virgínia Ocidental perderam a vida servindo ao seu país", acrescentou.
Um suspeito foi detido, informou a polícia da capital dos Estados Unidos, enquanto helicópteros sobrevoavam a área.
Antes de ser confirmada a morte dos militares, o presidente Donald Trump afirmou em sua rede Truth Social que "o animal que atirou nos dois guardas nacionais, ambos gravemente feridos e agora em dois hospitais diferentes, também está gravemente ferido, mas além disso pagará um preço muito alto".
Jornalistas da AFP viram, a duas quadras da Casa Branca, uma pessoa vestida com uniforme militar sendo levada em uma maca.
Três pessoas vítimas de disparos de arma de fogo foram atendidas pelos serviços de emergência, informaram à AFP os serviços de resgate da cidade.
"Escutamos tiros. Estávamos esperando no sinal vermelho e houve vários disparos", relatou à AFP Angela Perry, uma agente de segurança de 42 anos que estava em seu carro com seus dois filhos.
Perímetro fechado
"Era possível ver membros da Guarda Nacional correndo para o metrô, com armas nas mãos", acrescentou Perry.
A área foi isolada e dezenas de carros da polícia e de outras forças de segurança locais e nacionais foram enviadas para o local.
Desde agosto, militares da Guarda Nacional estão mobilizados em Washington D.C. a pedido do presidente Trump.
Em meados de novembro, havia 2.175 militares mobilizados, segundo estatísticas militares recentes.
O governo do distrito acusa o Executivo federal de exceder seus poderes.
Desde junho, o presidente republicano enviou a Guarda Nacional sucessivamente para Los Angeles (oeste), Washington e Memphis (sul), contrariando a opinião das autoridades democratas locais.
Ele alega que estas mobilizações são necessárias para combater a criminalidade e apoiar o ICE, o serviço federal que é a ponta de lança da política anti-imigração de Trump.