Cientistas desenvolvem vacina em adesivo, autoaplicável e mais eficaz que seringas

Novo tipo de imunizante já foi testado em animais

10:57 | Set. 28, 2021

Adesivo de polímero possui microagulhas que alcançam a pele e administram o imunizante. (foto: UNC-Chapel Hill)

Pesquisadores da Universidade de Stanford e da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, desenvolveram uma vacina em adesivo, autoaplicável e mais eficaz do que as vacinas convencionais (intramusculares).

LEIA TAMBÉM| Agência Brasil explica uso de diferentes vacinas contra a covid-19

O Imunizante, criado a partir de impressão 3D, promete tornar a vacinação em massa mais acessível.

A pesquisa foi publicada na revista Proceedings of the National Academy of Sciences e mostra resultados que atestam uma resposta imune da “vacina adesiva” 50 vezes maior do que a vacina administrada sob a pele, e 10 vezes maior do que a vacina aplicada com seringas, no braço.

LEIA TAMBÉM| Covid: Pfizer e BioNTech vão pedir à FDA aval para uso de vacina em crianças

Como a vacina em adesivo funciona

O adesivo é um polímeroOs polímeros correspondem ao agrupamento de pequenas moléculas denominadas monômeros que ao se ligarem formam macromoléculas. Recebem esse nome do grego: poli = muitos + meros = partes. A reação que forma os polímeros é chamada de polimerização. (Fonte: Mundo Educação) composto por microagulhas alinhadas e de tamanho suficiente para alcançar a pele e introduzir o imunizante.

O adesivo é quadrado e possui 1 cm de lado. Para realizar a aplicação, deve ser pressionado na pele por dois segundos. Depois disso, ele fica colado por 24h.

Dentre os benefícios, estão a diminuição do sofrimento de quem tem medo de agulha, menor quantidade de lixo infectante após a aplicação de vacinas e facilidade logística de armazenamento de imunizantes.

(Com informações do O Globo)

Tenha acesso a reportagens especiais. Assine O POVO+ clicando aqui