Cobra teria matado criador em "gesto de afeto", acredita Polícia
Dan Brandon, 31, foi encontrado sem vida em seu quarto em agosto de 2017. Autópsia comprova estrangulamento, mas investigador diz "não ter dúvida" que não houve ataque
10:14 | Jan. 25, 2018
O investigador do caso, Andrew Bradley, destacou no tribunal que “não tem dúvidas” de o réptil ter sido a causa do óbito, mas que o corpo não mostrou sinais de ataque na autópsia, ainda que tenha sido comprovado estrangulamento como causa da morte. Para ele, a cobra se envolveu com Dan na noite da morte e, em algum momento, o esmagou inesperadamente. O susto com a queda do corpo teria feito com que o animal se escondesse.
"Não temos nada além de Tiny, então preciso aceitar que ela foi instrumental na morte de Dan. Não acredito que tenha sido uma agressão nem um confronto, mas sim, uma demonstração de afeto, um momento de paz", explicou Andrew Bradley. A mãe de Dan, Barbara Brandon, afirma que vai manter o animal, já que o filho a considerava como seu “bebê”.
Dan Brandon era um “apaixonado pela vida selvagem”, e tinha em casa 10 cobras e 12 tarântulas. A mãe dele relatou que o filho nunca se sentiu ameaçado pela cobra, mas sabia o quão forte ela era. "Eu choro todos os dias e noites, me lembro daquela noite o tempo todo. Toda a família queria respostas para nossas perguntas, e ainda não sei se as teremos", diz, em comunicado.
Redação O POVO Online