Rússia nega presença de crianças em escola bombardeada na Síria
05:07 | Nov. 07, 2016
O exército russo negou nesta segunda-feira a presença de crianças em uma escola da província síria de Idleb, onde 28 pessoas morreram em um bombardeio no fim de outubro que a imprensa ocidental atribuiu a Moscou.
"Não foi apresentada nenhuma prova, nem sequer indireta, da presença de crianças no edifício", situado na localidade de Hass, noroeste da Síria, afirma em um comunicado o porta-voz do exército, Igor Konachenkov.
No dia 26 de outubro o bombardeio aéreo de uma escola em Hass matou 22 crianças e seis professores, de acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
Após o bombardeio, vários meios de comunicação árabes e ocidentais acusaram a Rússia, aliada do regime sírio, de "crimes de guerra".
Em um relatório divulgado no domingo, a ONG Human Rights Watch retomou a acusação. O ministério russo da Defesa considerou a mesma "pouco crível".
Após o bombardeio, fontes da diplomacia russa negaram a responsabilidade do ataque, mas não questionaram o balanço de vítimas.
Desde 30 de setembro de 2015, a aviação russa atua para dar apoio ao presidente sírio Bashar al-Assad e assegura atacar apenas "alvos terroristas".
Mas as potências ocidentais acusam alguns pilotos russos de atacar os rebeldes moderados e de cometer "crimes de guerra" contra os civis.
"Não foi apresentada nenhuma prova, nem sequer indireta, da presença de crianças no edifício", situado na localidade de Hass, noroeste da Síria, afirma em um comunicado o porta-voz do exército, Igor Konachenkov.
No dia 26 de outubro o bombardeio aéreo de uma escola em Hass matou 22 crianças e seis professores, de acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
Após o bombardeio, vários meios de comunicação árabes e ocidentais acusaram a Rússia, aliada do regime sírio, de "crimes de guerra".
Em um relatório divulgado no domingo, a ONG Human Rights Watch retomou a acusação. O ministério russo da Defesa considerou a mesma "pouco crível".
Após o bombardeio, fontes da diplomacia russa negaram a responsabilidade do ataque, mas não questionaram o balanço de vítimas.
Desde 30 de setembro de 2015, a aviação russa atua para dar apoio ao presidente sírio Bashar al-Assad e assegura atacar apenas "alvos terroristas".
Mas as potências ocidentais acusam alguns pilotos russos de atacar os rebeldes moderados e de cometer "crimes de guerra" contra os civis.
AFP