Contas da Lufthansa acusam impacto de atentados na Europa
O grupo aeronáutico alemão Lufthansa admitiu nesta terça-feira que seus resultados serão afetados pelos atentados na Europa e pelas incertezas econômicas, ao anunciar uma queda de 17% de seus lucros trimestrais
09:54 | Ago. 02, 2016
Os lucros do grupo proprietário das companhias aéreas Lufthansa, Swiss, Austrian Airlines e Eurowings totalizaram 437 milhões de euros entre abril e junho, um pouco abaixo dos 443 milhões esperados por pesquisas de mercado.
"Os horrendos atentados terroristas fazem com que as pessoas se sintam inseguras", afirmou o presidente-executivo da Lufthansa, Carsten Spohr, em uma audioconferência de imprensa.
"Os reiterados ataques terroristas na Europa e as incertezas políticas e econômicas provocaram uma queda significativa do número de reservas de voos de longo percurso à Europa", disse a diretora-financeira da Lufthansa, Simone Menne.
A queda dos lucros foi registrada apesar da diminuição dos preços do petróleo, que permitiram reduzir esta parcela de gastos em 597 milhões de euros.
Entre janeiro e julho, o faturamento total do grupo caiu 2% em relação ao mesmo período de 2015, a 15 bilhões de euros.
E os lucros líquidos semestrais desabaram 55%, a 429 milhões de euros.
As perspectivas não correm o risco de melhorar no curto prazo.
"Nosso setor deve se preparar para um segundo semestre difícil", afirmou Carsten.
"Os horrendos atentados terroristas fazem com que as pessoas se sintam inseguras", afirmou o presidente-executivo da Lufthansa, Carsten Spohr, em uma audioconferência de imprensa.
"Os reiterados ataques terroristas na Europa e as incertezas políticas e econômicas provocaram uma queda significativa do número de reservas de voos de longo percurso à Europa", disse a diretora-financeira da Lufthansa, Simone Menne.
A queda dos lucros foi registrada apesar da diminuição dos preços do petróleo, que permitiram reduzir esta parcela de gastos em 597 milhões de euros.
Entre janeiro e julho, o faturamento total do grupo caiu 2% em relação ao mesmo período de 2015, a 15 bilhões de euros.
E os lucros líquidos semestrais desabaram 55%, a 429 milhões de euros.
As perspectivas não correm o risco de melhorar no curto prazo.
"Nosso setor deve se preparar para um segundo semestre difícil", afirmou Carsten.
AFP