A alemã Debra Milke, de 51 anos, foi declarada inocente, após ser condenada por assassinar o próprio filho de quatro anos, Christopher Milke, em 1990, no Arizona.

A mulher, condenada após uma decisão judicial baseada em apenas uma testemunha permaneceu durante 23 anos no corredor da morte.

Mesmo declarando-se inocente, Debra Milke foi condenada, após um investigador dizer que tinha recebido a sua confissão.

A juíza Rosa Mroz, do condado de Maricopa, declarou formalmente nesta segunda-feira, 23, a retirada das acusações, após queda do último recurso da promotoria apresentado no Supremo Tribunal de Justiça do Arizona.

Um tribunal de apelações anulou a condenação de Milke há dois anos, levando em conta a conduta "escandalosa" do principal investigador e dos promotores.

Libertada sob fiança em 2013, ela se torna a 151ª pessoa a ser declarada inocente nos Estados Unidos, em 40 anos, pelo crime de homicídio; e a 2ª mulher a ser declarada inocente no corredor da morte no País.