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Presidente do Barcelona é indiciado por fraude em contratação de Neymar

16:29 | 03/02/2015
Josep Maria Bartomeu vira réu em caso de evasão fiscal na contratação do atacante brasileiro. Atual mandatário do clube teria sonegado 2,8 milhões de euros em impostos. O presidente do Barcelona, Josep Maria Bartomeu, foi indiciado nesta terça-feira (03/02) sob a acusação de evasão fiscal na contratação do atacante brasileiro Neymar, em 2013. O depoimento está marcado para a próxima sexta-feira. No processo, o Barcelona também responderá como pessoa jurídica. Bartomeu era o vice-presidente do clube na época da contratação de Neymar junto ao Santos. O então presidente do Barcelona, Sandro Rosell que também já havia sido indiciado pelo mesmo juiz, Pablo Ruz renunciou à presidência do clube em janeiro de 2014, entregando o cargo a Bartomeu. O atual presidente será interrogado sobre se o Barcelona ou seus diretores sonegaram aproximadamente 2,8 milhões de euros em impostos, em 2014. Para a promotoria, o clube seria obrigado a reter o Imposto sobre a Renda de Pessoas Físicas, pois o jogador já era residente fiscal na Espanha. Ruz também deu ao clube cinco dias para entregar os documentos fiscais relativos à Neymar. Em comunicado na página oficial do Barcelona, o clube expressou sua "indignação e total discordância" com o indiciamento de Bartomeu, além de salientar que a instituição "não permitirá nenhum desenvolvimento que prejudique a imagem do clube ou questione uma contratação considerada histórica". A investigação em relação aos valores gastos na contratação do atacante brasileiro começou depois que um torcedor questionou os números apresentados pelo clube. A administração do Barcelona havia dito, inicialmente, ter pagado 57,1 milhões de euros por Neymar. Depois, o clube voltou atrás e disse que o acordo girou em torno dos 100 milhões de euros. Segundo o promotor José Perals, a aquisição de Neymar é avaliada em 82,7 milhões de euros, divididos em vários contratos. Além disso, a Justiça espanhola afirmou que o clube deixou de pagar mais de 12 milhões de euros em impostos, o que significa que o custo total da negociação teria sido de 94,8 milhões de euros. PV/rtr/dpa
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