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Escassez de preservativos faz venezuelanos pagarem caro pelo produto

A falta de preservativos e outros contraceptivos começaram a desaparecer das farmácias e das clínicas venezuelanas no final do ano passado

15:52 | 05/02/2015
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A queda do barril de petróleo dificultou a vida dos venezuelanos para adquirir os bens necessários como açucar, frango, papel higiênico etc . Além das filas para adquirir os produtos, outro problema encontrado pelos moradores da Venezuela é a falta de camisinha

De acordo com o site Bloomberg, a falta do produto fez o valor disparar. Logo, quem deseja se prevenir vai ter que desembolsar mais de 660 euros. Um dos sites usados pela população do país para obter produtos escassos, MercadoLibre, vende um pacote de 36 preservativos por 7.760 bolívares (660 euros), valor que chega próximo ao salário mínimo do país, que é de 5.600 bolívares.

No entanto, quem guardou dólares em casa, encontra a mesma caixa com 36 preservativos por apenas 25 dólares.

[SAIBAMAIS2] 

"O país está numa tal confusão que, agora, temos de esperar na fila até para ter sexo", lamentou Jonathan Montilla, de 31 anos e diretora de arte numa empresa de publicidade. O motivo de valores tão altos para produtos comuns foi a queda do barril de petróleo.

A falta de preservativos e outros contraceptivos começaram a desaparecer das farmácias e das clínicas venezuelanas no final do ano passado, quando o governo limitou o recurso a divisas ao mesmo tempo em que as receitas do petróleo baixaram.

Também as pílulas anticoncepcionais de emergência e as drogas antirretrovirais para pacientes com HIV estão a atingir níveis críticos.

Apenas na capital do país ainda era possível obter contraceptivos no final de janeiro, recorrendo a um dos três centros de planejamento familiar onde os mesmos eram vendidos livremente a 3 bolívares a unidade.

 

Redação O POVO Online

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