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Cúpula da UE não descarta sanções à Rússia, caso necessário

20:43 | 12/02/2015
Líderes europeus encarregam Comissão Europeia de preparar novas sanções, que serão aplicadas, caso acordo de Minsk seja violado. Problemas gregos não foram tratados em encontro. A União Europeia (UE) prepara novas sanções à Rússia e aos separatistas, caso o cessar-fogo na Ucrânia, acordado em Minsk, não seja respeitado. A decisão foi tomada durante a cúpula de líderes da UE nesta quinta-feira (12/02), em Bruxelas. "Se houver dificuldades, nós não descartamos novas sanções", afirmou a chanceler federal da Alemanha, Angela Merkel, e acrescentou que a Comissão Europeia foi encarregada de preparar essas medidas. A chanceler disse que o acordo de Minsk é um "fio de esperança", mas que agora as palavras precisam ser traduzidas em "atos". Merkel também confirmou que sanções estipuladas anteriormente irão entrar em vigor na segunda-feira, apesar do plano de paz. Essas sanções expandem a mais pessoas o bloqueio de contas bancárias e a proibição de entrar no bloco. Elas foram estipuladas após o disparo de mísseis contra a cidade de Mariupol. Grécia fica de fora Os problemas da Grécia não entraram na pauta da cúpula. De acordo com o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, os líderes não entraram em negociação sobre os problemas econômicos gregos. Mas antes do início do encontro, o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, e presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, concordaram em retomar o debate para alcançar um acordo sobre o período posterior ao atual programa de resgate para a Grécia, que se encerra no final deste mês. O chefe de governo grego autorizou as instituições que integram a troica Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional a iniciar negociações com as autoridades de Atenas para preparar as bases para a reunião da próxima semana. Armazenamento de dados Na luta contra o terrorismo, os líderes europeus também pediram que o Parlamento Europeu aprove com "urgência" medidas para o armazenamento de dados de passageiros aéreos. Eles reforçam, no entanto, que a segurança dos dados é fundamental. Nessa semana, o Parlamento Europeu removeu o bloqueio dessa medida, mas pediu até o fim do ano para formular uma legislação nesse sentido. CN/dpa/rtr/afp
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