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Governo e rebeldes assinam acordo de paz no Sudão do Sul

10:05 | 22/01/2015
Documento prevê reunificação de facções do Movimento Popular de Libertação do Sudão. Em um ano, guerra civil deixou mais de 10 mil mortos no país, que conquistou a independência em 2011. Após pouco mais de um ano de guerra civil no Sudão do Sul, o presidente do país Salva Kiir e o líder dos rebeldes Riek Machar assinaram nesta quarta-feira (21/01) em Arusha, na Tanzânia, um tratado de paz. O acordo prevê a reconciliação e reunificação das três facções do Movimento Popular de Libertação do Sudão (SPLM). O conflito no país, que declarou sua independência do Sudão em 2011, teve início em dezembro de 2013, após meses de tensão entre Kiir e seu ex-vice-presidente Machar. Esforços anteriores para resolver o conflito fracassaram depois de um curto período de tempo. O mais recente foi um encontro entre Kiir e Machar na capital da Etiópia, Addis Abeba, em novembro passado. Ambos assinaram um acordo de cessar-fogo, que durou apenas algumas horas. Desde o início da guerra civil, mais de 10 mil pessoas foram mortas e mais de 1 milhão tiveram que deixar suas casas. O estopim do conflito foi a demissão de Machar do posto de vice-presidente em julho de 2013, depois de anos de rivalidade. No seu decorrer, o conflito foi se tornando cada vez mais uma luta entre etnias, com as tropas leais a Kiir, da etnia dinka, combatendo as tropas de simpatizantes de Machar, da tribo nuer. O ministro do Exterior da Tanzânia, Bernard Membe, parabenizou ambos os lados pela assinatura do acordo e pela vontade de unirem novamente o país. Não foram dados detalhes sobre o conteúdo do documento. CN/afp/rtr
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