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Dezenas de civis morrem em ataque a porto na Ucrânia

09:47 | 24/01/2015
Militares ucranianos dizem que bairro de Mariupol foi bombardeado por lança-foguetes do tipo Grad. Separatistas anunciam grande ofensiva em Mariupol. Outras dezenas de civis morreram nos últimos dias na região de Donbas. As lutas entre rebeldes separatistas e tropas fiéis ao governo em Kiev continuam no leste ucraniano. Neste sábado (24/01), pelo menos dez civis morreram devido a bombardeios de lança-foguetes do tipo Grad na cidade de Mariupol, no leste da Ucrânia, anunciou o chefe de polícia local. "Dez pessoas foram mortas na sequência de bombardeios feitos pelos rebeldes em Mariupol", escreveu no Facebook o chefe do departamento de polícia da região de Donetsk, Vyatcheslav Abroskine, cujo departamento é fiel a Kiev. O número de vítimas, no entanto, ainda está sendo avaliado, afirmou um porta-voz das autoridades locais. De acordo com os militares ucranianos, um bairro de Mariupol foi bombardeado por lança-foguetes do tipo Grad. Mariupol se localiza a 100 quilômetros ao sul da metrópole industrial de Donetsk e a 50 quilômetros da fronteira russa. Os separatistas, por sua vez, negam qualquer responsabilidade no ataque. A liderança rebelde em Donetsk declarou que seus combatentes não teriam bombardeado Mariupol. Segundo informações próprias, a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) vai enviar observadores para avaliar o incidente em Mariupol, porto estratégico localizado no Mar de Azov. Lutas continuam Nos últimos dias, dezenas de civis foram mortos na guerra civil na região de Donbas, como no ataque a uma parada de ônibus em Donetsk, na última quinta-feira. A OSCE exige um fim das lutas em áreas residenciais, como também a retirada de artilharia pesada, o que já foi acordado entre representantes do governo em Kiev e dos separatistas russo no Acordo de Minsk. A Organização para a Segurança e Cooperação na Europa afirmou ainda estar disposta a servir de intermediador. Segundo as Nações Unidas, desde abril de 2014, mais de 5 mil pessoas já morreram nos conflitos na Ucrânia. CA/lusa/dpa/rtr
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