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Obama pede que Congresso adie votação sobre ataque à Síria

22:58 | 10/09/2013

Em pronunciamento feito na noite desta terça-feira, 10, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, tentou justificar possível ataque à Síria por "uso de armas químicas" pelo país contra seu povo. Obama diz que o ataque químico pode ir além da Síria, por isso a necessidade de uma ação, mesmo que limitada. Ciente de que a medida é desaprovada pela grande maioria da população americana, o presidente informa que tentou evitar ao máximo a intervenção no país governado por Bashar Al-Assad, porém que exames em amostras coletadas comprovam que gás sarin foi usado na Síria.

O presidente Obama garante que não será um ataque como na Líbia, e que não colocará tropas no país como no Iraque e Afeganistão. Em uma tentativa de ganhar apoio popular para a intervenção, Barack pede que os americanos assistam aos vídeos dos ataques químicos. "Os EUA não são a polícia do mundo, mas podemos proteger as crianças da Síria e eventualmente, as nossas", destaca.

Negociação diplomática


A Síria, porém, já havia aceitado nesta terça-feira, 10, uma proposta da Rússia em que entregaria suas armas químicas para evitar um ataque norte-americano. Em sua fala, Obama informa que a proposta à Síria vai ser analisada e pede que o Congresso adie a votação sobre o uso da força enquanto negocia uma saída diplomática.

 

Redação O POVO Online

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