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Rússia e EUA devem fazer reuniões em meio a atritos

09:25 | 09/08/2013
Um série de encontros entre autoridades dos Estados Unidos e da Rússia nesta sexta-feira devem ser marcados por assuntos polêmicos e um clima pouco amigável em meio a atritos entre os dois países.

O secretário de Estado John Kerry e o secretário de Defesa Chuck Hagel, dos EUA, devem se encontrar nesta sexta-feira com o ministro de Relações Exteriores Sergei Lavrov e o ministro de Defesa Sergei Shoigu, da Rússia.

Entre os possíveis assuntos em pauta, as autoridades deverão discutir a crise na Síria, programas de controle de armas e mísseis de defesa. Além disso, o recente asilo temporário concedido ao ex-agente norte-americano Edward Snowden pela Rússia pode criar ainda mais tensão na reunião.

A decisão russa tomada na semana passada em conceder asilo temporário a Snowden foi respondida nesta quarta-feira, quando o presidente norte-americano, Barack Obama, cancelou uma cúpula com Vladimir Putin, o presidente da Rússia. O encontro estava previsto para o início de setembro, em Moscou.

Segundo a Casa Branca, o cancelamento foi motivado pela falta de "progresso significativo" em uma ampla gama de questões cruciais. "Cúpulas de líderes são e tendem ser organizadas em torno de fazer progressos em questões importantes", afirmou o secretário de imprensa da Casa Branca, Jay Carney, na quinta-feira. "E nós não vimos esse progresso de maneira suficiente em uma série de questões para merecer uma cúpula".

Três reuniões foram marcadas para esta sexta-feira. Hagel e o ministro de Defesa russo devem se encontrar separadamente na parte da manhã, seguido de uma reunião com os quatro juntos. Na parte da tarde, Kerry e o ministro de Relações Exteriores devem realizar uma reunião bilateral.

A porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki, disse que as reuniões têm como objetivo fazer progressos em questões cruciais, e não devem se concentrar especificamente sobre uma cúpula entre Putin e Obama.

"Eu acho que há uma abertura para fazer isso em um momento oportuno, onde há a oportunidade de fazer progresso", disse. "Mas eu não espero que isso corresponda a uma grande parte do foco" das reuniões. Fonte: Associated Press.

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