Alemanha e Qatar condenam onda de violência no Egito
"Não há outra solução para o Egito que não seja o diálogo, incluindo todas as forças políticas. Caso contrário, mais sangue será derramado, o que indica o perigo de uma guerra civil", complementou. Westerwelle também fez novos apelos para a "proteção da comunidade cristã".
"Nós no Qatar estamos extremamente preocupados com o elevado número de vítimas", afirmou Attiya, que também pediu o fim da violência, o diálogo entre todas as partes, e a liberdade de presos políticos. O Qatar é um dos principais países que apoiam a Irmandade Muçulmana no Egito, a qual pertence o presidente deposto Mohammed Morsi.
Desde a deposição de Morsi, seguidores da Irmandade vêm aumentando os enfrentamentos com forças da nova liderança. Os islâmicos convocaram uma semana de protestos contra o governo, em desafio ao estado de emergência recentemente declarado no país. As manifestações se intensificaram desde a última quarta-feira, 14, após ataque de forças de segurança em dois acampamentos de simpatizantes de Morsi no Cairo. Fonte: Dow Jones Newswires.