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Onda de violência mata 51 no Iraque

07:58 | 12/07/2013
O número de mortes de uma onda de ataques no Iraque já chegou a 51 nesta sexta-feira, dentre as quais 26 vítimas eram soldados ou policiais. Os alvos das ações de violência são principalmente agentes de segurança e xiitas.

Os ataques de quinta-feira ocorreram em meio a uma onda de violência que já matou mais de 2,5 mil pessoas só neste ano, incluindo mais de 250 até agora neste mês.

Analistas apontam um descontentamento generalizado na comunidade sunita, minoria no Iraque, e o fracasso das autoridades xiitas em resolver suas queixas como os principais fatores que impulsionam o aumento da violência.

Em um único incidente na quinta-feira, homens armados mataram 11 policiais encarregados de proteger a infraestrutura petrolífera do país e três soldados na estrada entre Haditha e Baiji, a noroeste da capital iraquiana.

Em outro ataque, um carro-bomba explodiu em um funeral, onde membros da família de um homem xiita estavam recebendo condolências em Muqdadiyah, a nordeste de Bagdá. Em seguida, um homem-bomba detonou explosivos quando a equipe de emergência chegou. As explosões mataram um total de 10 pessoas e feriram 22.

Um carro-bomba perto de um salão religioso xiita perto de Dujail, ao norte de Bagdá, matou nove pessoas e feriu 21.

Muitas pessoas se reúnem em lugares de culto à noite, durante o mês sagrado do Ramadã, que começou no início desta semana.

Militantes sunitas, incluindo aqueles ligados à Al-Qaeda frequentemente visam atingir membros da maioria xiita do Iraque, que consideram como apóstatas.

O Iraque foi assolada pela violência sectária que matou dezenas de milhares de pessoas nos últimos anos e há temores persistentes de que as tensões novamente levem a um conflito generalizado.

As forças de segurança também são frequentemente alvos de ataques.

A violência no Iraque diminuiu desde o seu pico, no auge do conflito sectário, em 2006 e 2007, mas o número de mortes em ataques têm aumentado desde o início de 2013. Fonte: Dow Jones Newswires.

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