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Defesa do capitão do Costa Concordia pede acordo amigável

O advogado, Domenico Pepe, pediu uma pena de três anos e cinco meses de prisão para o capitão Schettino em troca de um reconhecimento parcial de culpa

09:21 | 17/07/2013
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Atualizada às 17h20min

O advogado do capitão do Costa Concordia pediu nesta quarta-feira, 17, novamente ao tribunal de Grosseto, na Toscana, um acordo amigável no processo contra Francesco Schettino, único acusado pelo naufrágio em janeiro de 2012 do cruzeiro de luxo. Um pedido inicial neste sentido foi rejeitado em maio.

A solicitação foi feita pelo advogado Domenico Pepe, que pediu uma pena de três anos e cinco meses de prisão para o capitão Schettino em troca de um reconhecimento parcial de culpa no acidente que matou 32 pessoas em janeiro de 2012.

Acidente com o Costa Concordia
O Costa Concordia havia deixado o porto de Civitavecchia, perto de Roma, na sexta-feira para um cruzeiro pelo Mediterrâneo, que deveria terminar em Marselha, na França, após passar por portos da Sicília, da Sardenha e da Espanha.

O governo brasileiro informou na tarde de sábado, 14, que havia 53 brasileiros entre os 3.200 passageiros e 1.000 tripulantes do cruzeiro. Os brasileiros são 47 passageiros e 6 tripulantes, segundo o Itamaraty, que cita informações do consulado brasileiro em Roma. O acidente deixou três pessoas mortas, 14 feridos e pelo menos 70 desaparecidos.

Em entrevista a Agência Brasil, Gianni Onorato, presidente da operadora do cruzeiro, disse que investigações preliminares indicam que o navio se chocou com uma rocha gigante. Segundo ele, a retirada dos passageiros começou imediatamente após o choque, mas a operação foi prejudicada pela inclinação repentina do navio.

A embarcação já havia inclinado cerca de 20 graus quando as pessoas começaram a deixá-la em botes salva-vidas ou nadando.

Dezesseis cearenses estavam embarcados
Dezesseis cearenses da mesma família estavam no transatlântico Costa Concordia, que naufragou na noite da última sexta-feira, 13, na costa da Itália.

Em contato com O POVO Online, o estudante Lucas Menezes afirmou que a namorada, Carolina Costa Lima Bezerra, cearense, de 20 anos, estava no navio com familiares e relatou, por telefone, o desespero de passageiros momentos após o resgate. “Ela (Carolina) me ligou muito nervosa, dizendo que pessoas começaram a se jogar do navio. E que ela já tinha saído e estava em uma igreja”, disse Lucas.

A estudante ainda disse ao namorado que estava aflita por conta dos objetos pessoais que haviam ficado no interior da embarcação. “Ela disse que ficou tudo no navio, roupas, dinheiro, documentos e objetos”, afirmou. Ainda segundo Lucas, acompanhavam Carolina no cruzeiro o pai (Pedro Jorge Bezerra), a mãe, primos, tios e avós.

Assista ao vídeo do navio submerso 

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Redação O POVO Online e AFP

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