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Depois de toque de recolher para achar suspeitos, busca continua

Os suspeitos do atentado terrorista na maratona são dois jovens irmãos de origem chechena.

20:10 | 19/04/2013
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A polícia de Massachusets empreendeu, no fim da tarde desta sexta-feira , 19, uma intensa busca pelo segundo suspeito do atentado terrorista na maratona de Boston. Depois de passar de porta em porta, a polícia foi chamada para averiguar um roubo de carro, que os levou a uma perseguição pelas ruas de Watertown e posterior toque de recolher na cidade. O pedido de "toque de recolher" na região de Boston foi suspenso, mas a caçada deve continuar.

O primeiro suspeito das explosões foi morto na madrugada desta sexta-feira, 19, e identificado pelas autoridades como Tamerlan Tsarnaev, 26 anos. A partir daí, centenas de policiais realizaram uma verdadeira "caçada humana" nas cidades de Watertown, Boston, Cambridge e região para achar o segundo suspeito, Dzhokar Tsarnaev, de 19 anos e irmão de Tamerlan.

Os suspeitos são originários do Cáucaso russo e se mudaram para o Cazaquistão quando ainda jovens, antes de viajarem para os Estados Unidos, há cerca de 5 anos. Após a perseguição que levou a morte do policial Sean Collier, 26 anos, e do guarda de trânsito Richard H. Donohue Jr., baleado e ferido durante a noite, as autoridades emitiram um alerta para que a população de Watertown permanecesse em casa.
[SAIBAMAIS 2]
O toque de recolher na região de Boston foi suspenso, mas, segundo a polícia, a caçada vai continuar e a população deve continuar "vigilante". Segundo o coronel Timothy Alben, o segundo suspeito, Dzhokha Tsarnaev, "não está longe". Sem dar detalhes, a polícia ainda afirmou que descobriu explosivos relacionados ao caso e que alguns deles foram detonados controladamente.

O transporte público em toda a baía de Boston, que ficou parado ao longo desta sexta-feira, 19, vai voltar a funcionar. Autoridade federal ouvida pela Reuters disse que a suspeita é que a motivação do ataque seria "extremismo islâmico". Entretanto, um homem que se identificou como pai dos suspeitos disse à agência russa Interfax que os rapazes "são inocentes" e foram vítimas de uma armadilha.

A irmã dos suspeitos, Alina Tsarnaeva, que mora em Nova Jersey, disse que "jamais poderia esperar" que eles se envolvessem nisso. Um tio, entrevistado pela imprensa americana, afirmou que os rapazes são "perdedores" e culpados, além de uma vergonha para a família.

Redação O POVO Online

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