Brasileiros vão às ruas pedindo fim das relações com Israel

Protestos ocorreram em Fortaleza e em outras cidades como São Paulo (SP) e Campo Grande (MS)

20:58 | Jun. 15, 2025

Por: Bianca Nogueira
Em Fortaleza, manifestantes se reuniram na Beira Mar com cartazes pedindo pelo fim do genocídio em Gaza e pela libertação do povo palestino (foto: FÁBIO LIMA / O POVO)

Manifestantes pró-Palestina reuniram-se neste domingo, 15, em várias cidades do Brasil, exigindo que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) rompa as relações diplomáticas com Israel, em protesto contra o genocídio na Faixa de Gaza. 

Em Fortaleza, os manifestantes realizaram uma caminhada com bandeiras, cartazes e blusas com a bandeira da Palestina, na avenida Beira Mar. A concentração ocorreu por volta das 15h no Centro Cultural Belchior e foi organizada pelo Comitê Cearense de Solidariedade ao Povo Palestino.

Em São Paulo (SP), o ato contou com a presença de parlamentares brasileiros, entre eles o deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP), a deputada federal Sâmia Bomfim (Psol-SP) e a deputada estadual Mônica Seixas (Psol-SP), além de vereadores, representantes de organizações da sociedade civil e ativistas brasileiros e árabes.

Também participou da manifestação o ativista brasileiro Thiago Ávila, integrante da “Flotilha da Liberdade”. Ele foi deportado nesta semana pelas forças de ocupação israelenses após estar embarcado no navio Madeleine, que partiu da Itália com o objetivo de romper o bloqueio imposto à Faixa de Gaza.

Já em Campo Grande (MS), um grupo de manifestantes se reuniu na Praça Ary Coelho, região central da capital. Organizado pelo Comitê de Solidariedade ao Povo Palestino de Mato Grosso do Sul, o movimento começou por volta das 9h na praça e seguiu até o fim do dia.

Conforme o movimento Fórum Latino Palestino no Instagram, a manifestação fez parte de uma onda crescente de mobilizações populares no Brasil em solidariedade à causa palestina e pela adoção de uma política externa brasileira alinhada aos princípios dos direitos humanos e da justiça internacional.