Papa Francisco: mulheres debatem sobre inclusão feminina na Igreja durante papado

A presença feminina em postos de destaque na Igreja e a sua evolução com o papado de Francisco foi tema de debate no programa “Papo de Mulher”,  da rádio O POVO CBN. Três mulheres envolvidas com a Igreja Católica foram convidadas para conversar sobre o tema nessa quinta-feira,  24.

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As convidadas foram a Irmã Waldilene, Irmã da Congregação Filhas do Coração Imaculado de Maria; Érica Carvalho, presidente do Conselho de Leigos do Regional Nordeste 1 e parte da Comissão Nacional de Formação do Congresso Nacional do Laicato Brasileiro (CNLB); e Maria Erivan Ferreira, que recebeu o Ministério do Catequista das mãos do papa na Basílica de São Pedro, no Vaticano, no dia 21 de janeiro do ano passado.

Durante a entrevista, elas debateram sobre a importância do papa Francisco para a inclusão feminina, visto que o percentual das mulheres no quadro de funcionários do Vaticano subiu de 19,2% para 23,4% desde 2013, ano em que foi eleito. 

Erivan afirma que o respeito e valorização pela sua missão aumentou após o papado de Francisco, trazendo visibilidade para a participação feminina efetiva em atividades da Igreja.

“Fico feliz com o tanto que ele compreendeu a feminilidade e o quanto a gente pode ajudar”, disse Irmã Waldilene.

As convidadas também comentam sobre familiaridade com o papa e a sua humanidade, mesmo não o “conhecendo fisicamente”, pelas lições dadas para entender o seu pensamento, completando que isso fez com que elas se sentissem mais próximas e acolhidas pela Santidade.

Quando questionadas sobre a possibilidade de abertura de novos espaços para mulheres após o período do último papado ou de um retrocesso, elas dizem que as mulheres estão longe de perderem o lugar que conquistaram, mas que há a necessidade de avançarem ainda mais.

“Não tem como retroceder. São muitas mulheres e avanços”, confirma Érica.

O papa Francisco trabalhou pela inclusão das mulheres no Vaticano, elevando-nas a cargos de liderança e assegurando o seu direito de voto em reuniões globais de bispos.

Em discurso no dia da mulher em 2019, disse que “A mulher torna o mundo mais bonito, o protege e o mantém vivo. A sua graça torna as coisas novas, seu abraço abrange a coragem de se doar.”