Oito integrantes de facção do Ceará são condenados por até 22 anos de prisão

As penas variam de 8 anos e 4 meses de reclusão a 22 anos, 6 meses e 20 dias de reclusão, por crimes como organização criminosa majorada, tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo.

20:19 | Mai. 05, 2020

Pichação em muro com a sigla GDE (foto: Mateus Dantas em 25-04-2017)

Oito integrantes da facção Guardiões do Estado (GDE) foram condenados pela Vara de Delitos de Organizações Criminosas da Comarca de Fortaleza. Decisão foi divulgada nesta terça-feira, 5.

De acordo com as informações da Associação Cearense dos Magistrados, as penas variam de 8 anos e 4 meses de reclusão a 22 anos, 6 meses e 20 dias de reclusão, por crimes como organização criminosa majorada, tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo.

A condenação do grupo aconteceu em virtude de uma investigação. Na ocasião houve autorização judicial para periciar um celular apreendido durante diligência à residência do irmão de um homem apontado como líder dessa facção, no município de Capistrano, a 120 km de Fortaleza.

O criminoso havia fugido deixando cair o celular. Com o material analisado e as investigações policiais, o Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) ofereceu denúncia contra 10 suspeitos, incluindo um homem que já estava preso na cadeia pública de Capistrano.

Conforme a Associação de Magistrados, foi decretada a prisão de nove dos 10 suspeitos, mas o líder da organização daquele município segue foragido e contra ele foi aberto processo à parte.

Dos oito detidos, uma mulher foi absolvida e teve alvará de soltura expedido. Por outo lado, uma suspeita que respondia em liberdade foi condenada a um dos delitos denunciados e absolvida por outro, pegando a pena de 8 anos e 4 meses de reclusão. Ela poderá recorrer da sentença também em liberdade.

Quatro réus foram condenados a penas de 22 anos, 6 meses e 20 dias de reclusão e, por fim, três réus pegaram, respectivamente: 13 anos, 7 meses e 10 dias; 16 anos e 4 meses; e 18 anos e 4 meses de prisão.