Assistentes sociais do INSS realizam ato contra a MP 905 na Praça do Ferreira

De acordo com sindicalistas, o texto da MP define a extinção atendimento pessoal feito por assistentes sociais nas agências do INSS. A autarquia nega

15:12 | Dez. 05, 2019

Na manhã desta quinta-feira, 5, sindicatos montaram uma estrutura na Praça do Ferreira com intuito de informar os riscos para o fim do Serviço Social no INSS. (foto: Divulgação)

Assistentes sociais lotados no Instituto Nacional do Seguro Social realizam nesta quinta-feira, 5, um ato em defesa do Serviço Social no Centro de Fortaleza. O protesto é contra a Medida Provisória 905. De acordo com sindicalistas, o texto da MP define, entre diversos pontos prejudiciais ao trabalho, a extinção atendimento feito por assistentes sociais nas agências do INSS.

Nesta manhã, sindicatos montaram uma estrutura na Praça do Ferreira com intuito de informar os riscos para o fim do Serviço Social na autarquia. O Serviço Social atende tanto segurados da Previdência Social quanto população de modo geral que busca os atendimentos nas agências previdenciárias. Os assistentes sociais do INSS realizam diariamente o acolhimento de segurados que foram acometidos por alguma enfermidade, pessoas idosas e desempregadas. Os profissionais também estão atentos aos casos de extrema pobreza e baixa escolaridade.

Embora o artigo 51 da MP 905 revogue o serviço social enquanto prestação do Regime Geral de Previdência Social a segurados e dependentes, o INSS, em nota, afirma que não se trata da extinção do serviço social na autarquia. "Ao invés de extinguir o serviço social, promoveu a ampliação de sua abrangência, na medida em que esse serviço deixou de estar restrito Regime Geral de Previdência Social. Com o ajuste legislativo, houve maior clareza, por exemplo, quanto à possibilidade de desenvolvimento dos trabalhos do serviço social no âmbito do auxílio-inclusão", declara o instituto em nota.