Motorista da Uber assassinado a tiros é velado em Fortaleza

Para amigos, Guilherme Maia era "sorridente, discreto e super tranquilo", além de "prestativo"

22:18 | Jul. 24, 2017

Guilherme posa para foto em frente ao seu carro (foto: )
[FOTO1]O corpo do jovem Guilherme e Silva Maia, de 22 anos, foi velado na noite desta segunda-feira, 24, na Caixa Beneficente dos Militares do Ceará (Cabemce), no bairro Benfica. Guilherme trabalhava como motorista da empresa de transporte privado Uber e foi morto a tiros na noite desse domingo, 23, no bairro Ancuri, Área Integrada de Segurança 3 (AIS 3). 

Família, amigos e motoristas da Uber estavam presentes no velório. O enterro será no Cemitério Parque da Saudade, nesta terça-feira, 25.

O conselheiro da Associação dos Motoristas Privados Individuais de Passageiros (Ampip-CE), Marcelo Nogueira, afirma que a ocorrência reflete a "insegurança" da Capital. "Qualquer pessoa pode pegar (Uber). Não temos informação nenhuma do passageiro. Com a paralisação de hoje, acredito que a Uber se movimente não só aqui em Fortaleza, mas em todas as capitais do Brasil".

[SAIBAMAIS]Presidente da Ampip-CE, Antônio Evangelista, afirma que a Associação deve acompanhar o desenvolvimento da investigação. "Vamos ver como as entidades de segurança estão vendo esse caso e cobrar deles uma resposta", afirma. "(Guilherme) é um garoto jovem. Foi tirado a vida de uma maneira muito trágica. Sair hoje para trabalhar é uma preocupação maior".

Guilherme era evangélico e tocava guitarra. Antes de trabalhar como motorista, foi colaborador de uma empresa de telecomunicações. Para amigos, Guilherme era "sorridente, discreto e super tranquilo", além de "prestativo".  
 
Em nota, a Uber lamentou o ocorrido. "Estamos profundamente entristecidos com este crime terrível e nossos sentimentos de mais profundo pesar vão para a família do Guilherme. Estamos colaborando com as autoridades e esperamos que o responsável por este terrível crime seja levado a justiça o mais rápido possível".
 
A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga o crime.
 
Redação O POVO Online,
com informações do repórter Carlos Holanda