Acusado de matar bailarina em Fortaleza tem prisão decretada após 22 anos

Justiça determinou prisão imediata e pena de 9 anos e dois meses em regime inicialmente fechado. Renata Maria Braga de Carvalho foi assassinada em 1993, na Volta da Jurema

23:00 | Ago. 02, 2016

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Nesta terça-feira, 2, a condenação de Wladmir Lopes de Magalhães Porto foi mantida pela morte da bailarina e atriz cearense Renata Maria Braga de Carvalho. A 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) determinou a expedição de mandado de prisão para cumprimento imediato da pena, que ficou definida em nove anos e dois meses de reclusão. Renata foi assassinada em 28 de dezembro de 1993, aos 20 anos de idade.

De acordo com os autos, em 1º de junho de 2015, o réu foi condenado a 12 anos e seis meses em sentença da 5ª Vara do Júri de Fortaleza. Na ocasião, foi decretada que a ordem de prisão seria expedida após o "trânsito em julgado".

Para solicitar a redução da pena, o acusado ajuizou apelação no TJCE, alegando falta de fundamentação e desproporção.

Ao julgar o caso, a 1ª Câmara Criminal definiu a sentença em nove anos e dois meses de prisão, em regime inicialmente fechado. A relatora do caso, desembargadora Maria Edna Martins, explicou que a sentença estava desproporcional às peculiaridades do caso (homicídio simples) que tem pena-base de 11 anos de reclusão.

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O caso bailarina

Na madrugada de 28 de dezembro de 1993, na Beira Mar de Fortaleza, Wladmir Lopes de Magalhães Porto, na época com 24 anos, dirigia uma caminhoneta Mitsubishi Pajero e disparou contra o jipe em que estava Renata, então com 20 anos de idade. O tiro atingiu a jovem no olho, que não resistiu e faleceu.

O motivo foi uma discussão entre Wladmir e os ocupantes do carro onde estava a vítima. Ele estava acompanhado de irmãos e amigos, que ainda efetuaram disparos para o ar, depois do tiro que atingiu a bailarina.

Redação O POVO Online