Rachadura no Castanhão deve ser fechada até março após mais de um ano da identificação do problema
Fissura foi detectada em 20 de agosto de 2014
18:39 | Jan. 26, 2016
A fissura encontrada no Castanhão tem aproximadamente 5 metros. Conforme Walter, um estudo sobre o problema foi realizado, afastando a possibilidade de riscos. O diretor geral afirma que a correção do problema é uma questão de proteção e para evitar infiltração.
[SAIBAMAIS1]
"Estamos tranquilos com nossa responsabilidade. Em respeito à população, estamos fechando para evitar qualquer tipo de comentário. Não é nada assombroso", disse Walter ao O POVO Online.
Como a licitação não foi concluída, ainda não há um valor fechado. Porém, o diretor Walter Gomes prevê uma verba em torno de R$ 150 mil. Atualmente, o Castanhão possui cerca de 705 milhões de m³. A capacidade total do manancial é de 6,7 bilhões m³.
Documentos
O POVO Online teve acesso a documentos relatoriais do Dnocs sobre o problema no Castanhão. Datado em 30 de setembro 2014 e assinado pelo coordenador geral do Complexo Castanhão, José Ulisses de Souza, o relatório diz que a rachadura foi encontrada em monitoramento no dia 20 de agosto.
Em 15 de outubro de 2014, o coordenador da Coordenadoria Estadual do Dnocs no Ceará, Daniel Lustosa, foi comunicado sobre os relatórios técnicos de 10 e 17 de setembro, após inspeções no açude. O documento solicitava medidas urgentes.
"Diante da importância do assunto em pauta e da necessidade urgente de decisões relativas à segurança da citada barragem, solicitamos urgência nas providências técnicas a serem tomadas por essa coordenadoria, no sentido de resguardar a integridade da barragem", alertava o documento.
Em novembro de 2014, o coordenador estadual do Dnocs comunicou a Diretoria de Infra-Estrutura Hídrica para as providências cabíveis. Em dezembro do mesmo ano, o ministro de Estado da Integração Nacional, Francisco José Coelho, também foi comunicado pelo diretor geral do Dnocs, Walter Gomes.