Praia de Iracema: poucos frequentadores, muitos inconvenientes
A chuva diminui as vendas do comércio, o número de corredores e aumentou o despejo de esgoto e lixo no mar
10:19 | Jan. 21, 2016
A vendedora ambulante Girlane Souza reclama do baixo número de clientes na barraca em que trabalha, que tem como mercadoria principal um produto ligado ao calor: a água de coco. Ela, que mora no bairro Vila Velha, atrasou-se para o trabalho devido aos engarrafamentos e alagamentos causados pela chuva. Além disso, conta que o ônibus que pega para ir ao trabalho atrasou cerca de 30 minutos. "Só vim mesmo porque tem que vir, aqui abre faça chuva ou faça Sol", diz Girlane.
[SAIBAMAIS3]
Uma das poucas clientes de Girlane nesta manhã foi a comerciante Séfora Vidal. Desfrutando da água de coco, ela aproveitou para apreciar, do Espigão, a paisagem cinzenta da Praia Mansa, Volta da Jurema e adjacências. Era a recompensa após ter praticado a rotineira corrida na orla. Ela diz preferir o clima chuvoso para a prática, graças à amenidade no clima por ela trazida. Assim como a comerciante, o bancário Roberto Andrade também diz preferir a temperatura em torno de 22° para praticar o esporte.
Ele porém lembra que as calçadas derrapantes dificultam a prática. Ao lado da chuva que caía, os obstáculos no calçadão talvez explicassem o pequeno número de corredores naquele dia. Outro problema registrado foi a areia levada pela água ao palco das corridas e caminhadas.