Adolescentes são apreendidos após assassinato durante tentativa de assalto

Jubiabá Lavor do Nascimento teria levado um tiro na cabeça após tentar correr da abordagem. Uma equipe do BPRaio fez um levantamento na área e localizou o trio suspeito do crime

08:40 | Jan. 04, 2016

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Atualizado as 9h40min

Um homem de 39 anos foi assassinado por volta das 7h desta segunda-feira, 4, por três adolescentes, de 16 e 17 anos, que tentaram assaltá-lo, no cruzamento da rua Delmiro Farias com a avenida João Pessoa, no bairro Jardim América. A vítima foi identificada como Jubiabá Lavor do Nascimento, que trabalhava como servidor terceirizado no Centro de Controle de Zoonoses.

De acordo com o levantado pela Polícia Militar (PM), a vítima foi abordada por três adolescentes em um carro de cor preta em frente à casa onde morava, quando ia em direção a uma parada de ônibus, para ir ao trabalho. Conforme o tenente coronel Willamar, responsável pela Área Integrada de Segurança 1 (AIS 1), o trio roubou o carro no bairro Jóquei Clube e passou a fazer diversos assaltos na região que abrange o próprio Jóquei Clube, e os bairros Damas e Jardim América.

Ainda segundo o tenente coronel Willamar, Jubiabá tentou correr no momento da abordagem e foi atingido por um disparo na cabeça. Ele morreu no local.

A equipe da 2ª Companhia do Batalhão de Policiamento de Rondas de Ações Intensivas e Ostensivas (BPRaio) fez uma diligência na área e conseguiu apreender os três adolescentes, assim como a arma e o carro usados no crime. Bolsas, mochilas, celulares, objetos que teriam sido tomados nos assaltos também foram apreendidos.

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Eles foram encaminhados à Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA), no Presidente Kennedy. O trio confessou o crime, afirmando que atiraram no homem por ele ter corrido, conforme o relato do sargento PM Paulo Almeida, do Pelotão de Motos. Duas pessoas já foram à delegacia dizendo ter sido vítimas dos adolescentes, dentre elas, o proprietário do carro.

Comoção

Uma kombi transportando colegas de trabalho de Jubiabá foi até o local do crime realizar homenagens a Babá, como era conhecido, e prestar solidariedade à mãe da vítima, que morava com ele. Ex-colega de trabalho de Jubiabá, Jorge Fiúza afirmou que a vítima era "uma pessoa maravilhosa". "Todos nós o adorávamos. Estamos em choque ainda", disse. Jorge acredita que a mochila trazida por Jubiabá pode ter levado os adolescentes a acreditar que ele transportava um notebook. "Mas só havia a quentinha que ele sempre trazia", diz o amigo de Jubiabá.

Redação O POVO Online, com informações da repórter Jéssika Sisnando