PUBLICIDADE
Notícias

Elano de Paula foi entrevistado das Páginas Azuis do O POVO; confira

Na ocasião, o empresário, escritor e jornalista, morto na manhã desta sexta, falou um pouco de sua trajetória, da arte à economia

17:39 | 17/04/2015
NULL
NULL
O empresário Elano Viana de Oliveira Paula, que morreu na manhã desta sexta-feira, 17, aos 92 anos, de complicações respiratórias, já foi entrevistado das Páginas Azuis do jornal O POVO, em novembro de 2008.

Protagonista de vários caminhos, profissões e talentos, ele também foi escritor, jornalista, engenheiro civil, pós-graduado
em economia, conselheiro e diretor do Banco Nacional de Habitação (BNH), além de ser um homem de negócios no mercado de construção e finanças.

Durante a entrevista, o irmão mais velho de Chico Anysio contou sobre a boa relação que mantinha com o humorista. "É uma relação apaixonante. Nós não nos chamamos de irmãos, nem de Chico nem de Elano. Nós nos chamamos de 'parceiro'. Sei de cor e salteado tudo aquilo que não agrada a ele", afirmou Elano de Paula, que declarava-se "fã incondicional" de Chico.

Sete dias após a morte de Chico Anysio, em março de 2012, escreveu ao O POVO algumas linhas sobre o legado artístico e afetivo deixado pelo irmão. "Chico Anysio, mais que um escritor e ator comediante, foi o repórter de um século, enfatizando as belezas e tristezas de uma época, com uma paleta de cores vivas e alegres", diz em um dos trechos do artigo.

O escritor também chegou a se envolver na área artística. Foi diretor na Televisão Excelsior, no Rio de Janeiro; e produziu os programas "O Homem e o Riso!", da TV Record, em São Paulo; e o Chico Anysio Show, na TV RIO.

Sobre a crise econômica que se instalava no mundo, Elano de Paula se mostrava otimista quanto a superação do Brasil. "O Brasil vai ser o País que vai se sair melhor. O primeiro a botar a cabeça do lado de fora", disse.

Na ocasião, o jornalista também demonstrou visão e posicionamento claros quanto a inflação, que para ele, na verdade, não existia. "Essa é uma inocência do Brasil. Se você analisar, só subiu produto de ultranecessidade. O Lula soltou R$ 40 ou R$ 50 bilhões de esmola e está botando para comer quem não comia ou quem comia menos. Então sobe o arroz, sobe o feijão, mas não sobe produto da mesa lá de cima. Não é inflação, nunca foi", complementou.

Redação O POVO Online
TAGS