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Participação da mulher no mercado de trabalho cresce e quase chega a quase 50%

Contingente de mulheres ocupadas é inferior ao de homens ocupados. Rendimento médio real fica abaixo, mas nível de desemprego é o menor dos últimos três anos

12:25 | 05/03/2015
A taxa de participação feminina no mercado de trabalho da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) subiu de 48,5% para 49,1%, entre 2013 e 2014, segundo o “Boletim Especial PED – Mulheres e o mercado de trabalho na RMF”, divulgado nesta quinta-feira, 5. A pesquisa do Governo do Estado integra a programação de comemoração do Dia Internacional da Mulher, celebrado no domingo, 8.

O crescimento entre 2013 e 2014, ainda segundo o PED, equivale a incorporação de 19 mil mulheres à força de trabalho da região. Em 2014, das 51 ocupações geradas, 25 mil contemplaram a força de trabalho masculina (49%) e 26 mil destinaram-se à força de trabalho feminina (51%).

O contingente de mulheres ocupadas, que era de 742 mil, em 2013, atingiu 768 mil, em 2014, mas ainda é bem inferior ao contingente de homens ocupados – cerca de 1,019 milhão no ano passado. O rendimento médio real das mulheres também fica abaixo: R$ 979 contra R$ 1.363 recebidos pelos homens (valor do rendimento feminino é 71,8% do rendimento masculino).

Mesmo com as disparidades, o PED traz valores positivos para as mulheres, cujo nível de desemprego foi o menor dos últimos três anos. O desemprego feminino passou de 6,6% em 2013 para 6,7% em 2014. Em números absolutos, a porcentagem de mulheres desempregadas recuou 18%, passando de 89 mil em 2010 para 73 mil em 2014.

O desemprego total na RMF caiu de 8,0%, em 2013, para 7,6%, em 2014, puxada pela redução da taxa feminina, de 9,6% para 8,7%. Em 2011 e 2012, a taxa de desemprego feminino era de 10,7%, nos dois anos seguidos. Em 2009 foi de 12,9%. O rendimento médio real do total dos ocupados cresceu 1,8% na RMF, entre 2013 e 2014, passando a valer R$1.193.

Perfil de desemprego feminino
Mais da metade das mulheres desempregadas tinham entre 16 e 24 anos (54,1%) e 82,6% delas eram negras, conforme o boletim. Ao todo, 12,5% eram chefes de família, em 2014.

Redação O POVO Online
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