"Vamos procurar um psiquiatra", diz mãe da farmacêutica suspeita de matar italiana
Em entrevista ao jornal carioca O Dia, Valdicea França conta que a filha está muito abalada; carioca retornou ao Rio de Janeiro no último sábado
A farmacêutica carioca Mirian França de Mello, 31, considerada suspeita de participação no assassinato da turista italiana Gaia Barbara Molinari, 29, chegou ao Rio de Janeiro desde o último sábado, 14. Mirian é suspeita de crime ocorrido em dezembro de 2014, na praia de Jericoacoara, em Jijoca, a 295 km de Fortaleza e, segundo informações publicadas no jornal carioca O Dia, tem recebido o apoio de sua família. Segundo a mãe da carioca, Valdicea França, ela está muito abalada e precisará de ajuda.
"Ela está em casa. Fiquei com ela esses dias e ela está muito abalada. Todos estamos. Vamos procurar um psiquiatra", disse a mãe de Mirian, Valdicea França, ao O Dia.
Mirian utilizou a rede social Facebook para informar que havia retornado. “Oi, galera. Cheguei — se sentindo muito feliz”, postou. A informação foi comemorada por amigos da carioca.
Numa página criada especialmente para apoiar Mirian e pressionar as autoridades pela liberdade da farmacêutica, uma foto do desembarque foi postada e recebeu mais de 1.780 curtidas e cerca de 120 comentários. “Não lhe conheço, companheira. Mas estava aqui, de longe, no Amazonas, torcendo pelo fim deste pesadelo em sua vida”, comentou uma internauta.
Para enteder
16/12. A italiana Gaia Barbara Molinari chega a Fortaleza. Ela se hospeda em uma pousada, no Centro, onde teria conhecido Mirian França de Mello, pessoalmente.
21/12. Gaia e Bárbara viajam juntas para Jericoacoara. Previsão de retorno era na véspera de Natal, dia 24. A italiana retornaria para a Capital e Mirian seguiria para Canoa Quebrada. Porém, apenas a carioca apanhou o ônibus da volta.
25/12. Gaia foi encontrada morta na localidade de Serrote, em Jijoca de Jericoacoara, com sinais de estrangulamento. Ela estava próxima de uma trilha que é rota de acesso para a Pedra Furada, um dos principais pontos turísticos locais.
26/12. O laudo da necrópsia confirma que Gaia foi morta por asfixia mediante estrangulamento. Mirian França presta depoimento na Delegacia de Proteção ao Turista (Deprotur), na condição de testemunha.
28/12. Mirian França é encontrada em Canoa Quebrada e levada de volta até Jericoacoara, onde participa de uma acareação e presta novo depoimento.
29/12. Ao retornar para a Capital, Mirian é presa temporariamente versões contraditórias prestadas à Polícia.
5/1. Força-tarefa é montada por defensores para libertar Mirian, que alegam prisão ilegal. Pedido de revogação da prisão é formulado e encaminhado à Justiça. Polícia reage e convoca entrevista coletiva para rebater acusações.
8/1. Associação dos delegados critica postura de defensor e comissão é desfeita. Juiz pede mais informações sobre inquérito à Polícia Civil.
9/1. Mais três delegados passam a auxiliar as investigações da Polícia Civil.
13/1. Mirian França é liberada. Corpo de italiana é levado para a Itália.
13/1. Mãe de Mirian veio visitá-la no Ceará e, no dia seguinte, presta depoimento.
17/1. Gaia é sepultada na Itália.
12/2. Mirian é liberada para retornar ao Rio de Janeiro.
14/2. Mirian Viaja para Rio de Janeiro.
"Ela está em casa. Fiquei com ela esses dias e ela está muito abalada. Todos estamos. Vamos procurar um psiquiatra", disse a mãe de Mirian, Valdicea França, ao O Dia.
Mirian utilizou a rede social Facebook para informar que havia retornado. “Oi, galera. Cheguei — se sentindo muito feliz”, postou. A informação foi comemorada por amigos da carioca.
Numa página criada especialmente para apoiar Mirian e pressionar as autoridades pela liberdade da farmacêutica, uma foto do desembarque foi postada e recebeu mais de 1.780 curtidas e cerca de 120 comentários. “Não lhe conheço, companheira. Mas estava aqui, de longe, no Amazonas, torcendo pelo fim deste pesadelo em sua vida”, comentou uma internauta.
Para enteder
16/12. A italiana Gaia Barbara Molinari chega a Fortaleza. Ela se hospeda em uma pousada, no Centro, onde teria conhecido Mirian França de Mello, pessoalmente.
21/12. Gaia e Bárbara viajam juntas para Jericoacoara. Previsão de retorno era na véspera de Natal, dia 24. A italiana retornaria para a Capital e Mirian seguiria para Canoa Quebrada. Porém, apenas a carioca apanhou o ônibus da volta.
25/12. Gaia foi encontrada morta na localidade de Serrote, em Jijoca de Jericoacoara, com sinais de estrangulamento. Ela estava próxima de uma trilha que é rota de acesso para a Pedra Furada, um dos principais pontos turísticos locais.
26/12. O laudo da necrópsia confirma que Gaia foi morta por asfixia mediante estrangulamento. Mirian França presta depoimento na Delegacia de Proteção ao Turista (Deprotur), na condição de testemunha.
28/12. Mirian França é encontrada em Canoa Quebrada e levada de volta até Jericoacoara, onde participa de uma acareação e presta novo depoimento.
29/12. Ao retornar para a Capital, Mirian é presa temporariamente versões contraditórias prestadas à Polícia.
5/1. Força-tarefa é montada por defensores para libertar Mirian, que alegam prisão ilegal. Pedido de revogação da prisão é formulado e encaminhado à Justiça. Polícia reage e convoca entrevista coletiva para rebater acusações.
8/1. Associação dos delegados critica postura de defensor e comissão é desfeita. Juiz pede mais informações sobre inquérito à Polícia Civil.
9/1. Mais três delegados passam a auxiliar as investigações da Polícia Civil.
13/1. Mirian França é liberada. Corpo de italiana é levado para a Itália.
13/1. Mãe de Mirian veio visitá-la no Ceará e, no dia seguinte, presta depoimento.
17/1. Gaia é sepultada na Itália.
12/2. Mirian é liberada para retornar ao Rio de Janeiro.
14/2. Mirian Viaja para Rio de Janeiro.
Redação O POVO Online