Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra foram recebidos nesta segunda-feira, 23, no Palácio da Abolição, sede do Governo, pelo secretário-chefe de Gabinete, Élcio Batista. O grupo apresentou ampla pauta de reivindicações relacionada a temas como abastecimento d’água, perfuração de poços em comunidades rurais indicadas pelo Movimento, regularização fundiária, além de políticas de desenvolvimento agrário para a convivência com a estiagem.

Além do secretário-chefe de Gabinete, estiveram presentes o secretário de Desenvolvimento Agrário, Dedé Teixeira, e o secretário de Recursos Hídricos, Francisco Teixeira Coelho, e o secretário de Educação, Maurício Holanda.

Os trabalhadores pediram a ampliação do crédito do Fundo Estadual de Desenvolvimento da Agricultura Familiar (Fedaf). Eles argumentam que os projetos serão produtivos para financiar a alimentação humana e do rebanho nos assentamentos. O secretário Dedé Teixeira afirmou que as demandas serão atendidas dentro do plano emergencial de convivência com a seca, que será apresentado pelo Governador Camilo Santana à Assembleia Legislativa. De acordo com o Governo, o assunto está sendo analisado pela Secretaria de Planejamento e Gestão do Estado (Seplag).
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Segundo informações do órgão estadual, a Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA) está em negociação com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para a regularização de terras localizadas em áreas de conflito.

Em relação aos recursos hídricos, o Gorverno afirma que a perfuração de 110 poços profundos em 220 comunidades indicadas pelo MST. As secretarias de Educação, Recursos Hídricos e Desenvolvimento Agrário projetam novas reuniões com os trabalhadores para discutir demandas específicas de cada área.

Segundo o secretário Élcio Batista, o documento apresentado pelo MST será encaminhado ao governador Camilo Santana, mas as reivindicações já estariam sendo negociadas.

Redação O POVO Online