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Mais de 50 casos de sarampo confirmados no Ceará; Sesa lança campanha

A vacina é a única forma de prevenção contra o sarampo e somente com ela as crianças estão protegidas, explica a Sesa

12:08 | 27/02/2015
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O Ceará teve confirmados novos 54 casos de sarampo, entre 1° de janeiro de 25 de fevereiro deste ano, conforme o boletim epidemiológico da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa). Para sensibilizar a população, o Governo do Estado lança, neste sábado, 28, a campanha “Todos contra o sarampo”.

O objetivo é que as crianças, mais suscetíveis a doença, figurem em folders e vts para os anúncios da campanha. “Ninguém melhor do que as crianças para atrair a atenção dos pais para a importância da vacina na proteção da saúde”, diz a Sesa. Outros 68 casos suspeitos da doença, no Ceará, estão sendo investigados.

O ano de 2013 marca o início o surto da doença e, por enquanto, a Região Metropolitana de Fortaleza é a área que mais preocupa a Sesa, devido aos casos registrados. Desde 2013, foram identificados 753 casos de sarampo.

Entre os casos confirmados, 27,2% (199/730) são menores de um ano de idade, dentre estes, 35,6% (71/199) são menores de seis meses de idade e 64,3% (128/199) têm entre seis meses e um ano de idade.

Massapê possui a maior incidência de casos de sarampo por 100 mil habitantes (352,4), seguido por Uruburetama (300,7), Forquilha (80,2), Martinópole (57,4), Senador Sá (56,8), Sobral (43,0) e Meruoca (42,7). A incidência no Estado do Ceará é de 8,2

Doença
O sarampo é uma doença infecciosa aguda, de natureza viral, grave, transmissível e extremamente contagiosa, muito comum na infância. As complicações infecciosas contribuem para a gravidade do sarampo, particularmente em crianças desnutridas e menores de 1 ano de idade, conforme a Sesa.

São considerados casos confirmados da doenças os “pacientes com febre, exantema e um ou mais dos seguintes sinais e sintomas – tosse e/ou coriza e/ou conjuntivite-, sem história vacinal nos últimos 21 dias.”

O único reservatório da doença é o homem, que transmite o sarampo de pessoa a pessoa, através das secreções nasofaríngeas, expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar. Em casos suspeitos, deve-se realizar coleta sanguínea, a partir do início dos sintomas até 28 dias após o aparecimento deles.

Prevenção
Crianças devem receber a vacina do sarampo assim que completam seis meses de vida e, depois, com um ano de idade. Com um ano e três deve ser tomada a terceira dose da vacina, disponível nas Unidades Básicas de Saúde do Estado.

A primeira e a segunda doses, além do sarampo, protegem contra a caxumba e a rubéola. A terceira vacina é a tetra viral, que evita o sarampo, a caxumba, rubéola e também a catapora.

Redação O POVO Online com informações da Sesa
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