Servidores do Cemja reivindicam reforma e reabertura da unidade

Categoria afirma que há um ano não recebe resposta sobre a reforma prometida. Coordenadoria de Hospitais disse seis policlínicas devem ser construídas

16:09 | Dez. 05, 2014

Cerca de 300 servidores do Centro de Especialidades Médicas José de Alencar (Cemja), na Praça José de Alencar, protestaram na unidade na manhã desta sexta-feira, 5. O grupo reivindica a reabertura do Centro, que segundo os o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço de Saúde de Fortaleza (Sintsaf), deveria ter sido reformado há mais de um ano.

“Fizeram um levantamento de um orçamento de R$ 8 milhões, mas falaram que era mais barato construir um novo prédio do que reformar. E por enquanto, a população é prejudicada,que fica sendo remanejada para outras quatro unidades distantes”, defende Plácido Filho, presidente do Sintsaf.

Segundo ele, os profissionais entraram em contato com o sindicato e tiveram apoio ainda do Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos do Município de Fortaleza (Sindifort). A categoria também explicou que deu entrada na Secretaria Municipal de Saúde (SMS) com um requerimento solicitando um prazo.

Em resposta, o diretor Coordenadoria dos Hospitais e Unidades Especializadas (COHES), Francisco Pereira Alencar, disse que a reformar não será levada adiante, uma vez que a Prefeitura decidiu construir seis policílinas. “Essas policínicas vão atender a população com todos os serviços antes oferecidos pelo Cemja,com exames de várias áreas especializadas”, destaca.

O diretor informou que a obra da primeira policínica está licitada e será iniciada em janeiro. “O Cenja já teve incêndios, é um prédio antigo com instalações que colocam as pessoas em risco. Por isso se optou pelo investimento nas policílinicas, ma enquanto isso os servidores do Cemja possuem a mesma qualidade de antes, em unidades hospitalares para atender a população”, completa.

Redação O POVO Online