A persistência de Carlos Prado
Carlos Prado chegou a pedir concordata de uma das empresas. Mas persistiu e se tornou o segundo maior produtor de melão do Brasil. Nesta segunda, 29, ele fala da trajetória dos negócios no Ceará
17:07 | Set. 28, 2014

Carlos Prado tentou produzir caju para exportar: “nunca perdi dinheiro tão rápido”. Quase criou gado no Piauí: “mas a Sudene mudou as regras do jogo”. Montou uma empresa de aviação agrícola: “Mas foi um péssimo negócio”. Sua empresa de máquinas agrícolas, a Cemag, pediu concordata: “nosso faturamento de US$ 2 milhões foi para US$ 100 mil”.
Ele persistiu. Se livrou das dívidas e se tornou o segundo maior produtor de melão do Brasil. “Em 1999, plantamos os primeiros 8 hectares de melão. Hoje, são 2.500”.
Cearense por opção, deixou São Paulo há 41 anos. Por aqui, criou seis filhos e duas empresas. Mesmo diante das dificuldades, nunca pensou em voltar para lá. “Por convicção. Sou mais útil aqui do que lá”.
Tem 73 anos, é presidente da Comissão Nacional da Fruticultura e foi vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec). Se orgulha do título de cidadão cearense que recebeu da Assembleia Legislativa.
O empresário é o entrevistado das Páginas Azuis, do jornal O POVO, desta segunda, 29.