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Morre aos 96 anos Lúcia Dummar, matriarca da família Dummar

O velório de Lúcia Dummar ocorrerá a partir das 18 horas, na igreja do Líbano

10:43 | 18/09/2013
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Atualizada às 20h45min

O sepultamento de Lúcia Dummar será realizado nesta quinta, 19, no cemitério São João Batista. Antes, às 9 horas será celebrada uma missa na Igreja do Líbano no Meireles.

 

A matriarca da família Dummar, Lúcia Dummar, morreu na manhã desta quarta-feira, 18, em Fortaleza, aos 96 anos. Ela havia sido internada na madrugada do último domingo, no hospital da Unimed, após passar mal. Lúcia teve falência múltipla dos órgãos.

O velório da matriarca ocorrerá a partir das 18 horas desta quarta, na igreja do Líbano. O sepultamento está previsto para a manhã desta quinta-feira, no Cemitério São João Batista, mas sem hora definida.

>> Veja fotogaleria de Lúcia Dummar

Lúcia é avó da presidente do Grupo de Comunicação O POVO, jornalista Luciana Dummar. Ela é filha do fundador do O POVO, Demócrito Rocha, e mãe do ex-presidente deste jornal, Demócrito Dummar.

%2b Confira a primeira parte da entrevista para o caderno Páginas Azuis de Lúcia Dummar

%2b Confira a segunda parte da entrevista para o caderno Páginas Azuis de Lúcia Dummar 

Em maio deste ano, em comemoração aos 96 anos, Lúcia Dummar reuniu os filhos em sua residência. Demócrito Dummar (in memoriam) foi representado pela presidente do O POVO, Luciana Dummar.

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Na imagem (em pé): Lúcia Maria Abou Asly, João Dummar Filho, Albanisa Lúcia Dummar Pontes, Lúcia Helena Dummar Antero; sentados: a aniversariante Lúcia Dummar, Carmem Lúcia Dummar Azulay e Luciana Dummar.

"Dona Lúcia"

Nascida no dia 6 de maio de 1917, "dona Lúcia", como era carinhosamente chamada por amigos e familiares, ficou viúva aos 38 anos e com seis filhos pequenos. Formada pela Escola Normal em 1936, a jovem Lúcia assumiu um cargo importante e inovador, a convite do educador Filgueiras Lima, que estava implantando o jardim da infância no colégio Lourenço Filho.

A professora desenvolveu um método participativo para estimular a imaginação dos alunos, através da contação de histórias e da musicalização. Mas veio a II Guerra Mundial, e ela teve de assumir outros encargos. Era Lúcia, fluente em inglês e francês, quem traduzia as notícias que vinham pelo telégrafo.

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Casa na Lagoa de Messejana

“Tive uma infância com muito amor e aconchego”, disse dona Lúcia no seu aniversário de 90 anos, recordando a casa na Lagoa de Messejana sempre aberta aos muitos amigos do pai.

Intelectuais, jornalistas, historiadores, poetas, políticos, figuras sempre presentes na casa da família, entre eles, Antônio Sales, João Hipólito, Djacir Menezes, Edith Braga. “Vivi nesse meio todo, era uma conversa inteligente”, disse ela na ocasião.

Amiga da liberdade

"Dona Lúcia" estava com 11 anos quando Demócrito Rocha fundou o jornal. “Era o ideal dele. Fez sem dinheiro, com muita dificuldade, com a ajuda dos amigos. Herdei do meu pai esta qualidade, de ter amigos e ser amiga da liberdade. Papai nunca fez O POVO só”.

Homenagem

A Câmara Municipal de Fortaleza realizou, na manhã desta quarta-feira, um minuto de silêncio pelo falecimento da matriarca da família Dummar.

Redação O POVO Online

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