PUBLICIDADE
Notícias

Peregrinos de Fortaleza denunciam golpe de agência de turismo na JMJ

22:19 | 12/08/2013

Foi ajuizada nesta segunda-feira, 12, pelo defensor público Régis Gonçalves Pinheiro, uma ação coletiva por danos morais e materiais no Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE). A ação contra a agência de turismo Gertur foi motivada por a empresa não cumprir acordo firmado com peregrinos que iriam participar da Jornada Mundial da Juventude em julho, segundo denúncia.

O pacote fechado para 289 peregrinos da Paróquia Nossa Senhora da Salete, em Fortaleza, incluía passagens de ida e volta, translado, inscrição no evento e pousada. De acordo com denúncia feita por Débora Carla, coordenadora do grupo de jovens da paróquia, a agência disponibilizou um albergue com 6 quartos que tinham apenas 54 camas para as 289 pessoas que viajariam ao Rio de Janeiro. Com a impossibilidade, apenas 60 ocuparam os quartos, o restante teve que se alojar por conta própria na cidade.

Germano Gomes, proprietário da agência responsável pelo turismo do grupo, em entrevista ao O POVO Online, informou que o Comitê Organizador Local da JMJ (COL) quebrou o contrato com a Gertur no qual garantia a hospedagem nos valores negociados antecipadamente nas pousadas. Com a ausência do vínculo, os valores ficaram altos impossibilitando o pagamento das diárias. "Eles (peregrinos) não têm culpa de um órgao da igreja não ter feito a sua parte", diz.

O proprietário informa também que todos receberam as passagens para embarcar e que garantiu 100 vagas em um hostel e mais 70 em apartamentos em Copacabana. Quanto ao restante dos fieis que ficariam desalojados, Germano afirma que o valor pago foi devolvido. Germano garante que dialogará com os peregrinos até resolver as pendências: "Eu não vou me eximir de qualquer responsabilidade", revelou ao Portal.

Débora, porém, informa que apenas 15 pessoas do grupo receberam o valor integral porque solicitaram o dinheiro antecipadamente. Rebate também as declarações do proprietário sobre os apartamentos oferecidos aos peregrinos. A coordenadora alega que os apartamentos foram oferecidos exclusivamente aos padres.

Até o momento houve duas audiências, a primeira em 30 de julho e a segunda em 2 de agosto.

Redação O POVO Online

TAGS