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Cinco pessoas são assassinadas a cada 24 horas na Capital

18:15 | 05/08/2013

Cinco pessoas são assassinadas, em média, a cada 24 horas em Fortaleza, no primeiro semestre de 2013, de acordo com dados divulgados pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) nesta segunda-feira, 5. Os dados são referentes ao período de janeiro a junho deste ano.

De acordo com matéria publicada pelo O POVO em julho de 2012, a média de pessoas vítimas de homicídio por dia na Capital era quatro, mostrando que, em um ano, uma pessoa a mais morre vítima deste crime em Fortaleza.

De acordo com a SSPDS, foram registrados, nos primeiros seis meses deste ano, 982 casos de homicídio doloso, quando há a intenção de matar, na Capital. Na comparação com o mesmo período do ano passado, registra-se um aumento no número de homicídios em 27,53%. De janeiro a junho de 2012, foram registrados pela Secretaria, 770 casos de homicídio, contra 982 contabilizados neste período de 2013.

Em relação ao mês de maio, também foi constatado aumento, mesmo que reduzido. No quinto mês do ano foram registrados 156 casos de homicídio, em junho foram 164.

No Interior do Estado, foram registrados 1.053 assassinatos no 1º semestre, contra 911 do igual período do ano passado, registrando um crescimento de 15.58%.

BAIRROS E MUNICÍPIOS MAIS VIOLENTOS

Em Fortaleza, os dois bairros mais violentos foram Jangurussu e Pici, que registraram 34 e 33 casos de homicídios nos seis primeiros do ano, respectivamente.

Em relação aos municípios mais violentos, Caucaia e Maracanaú ocupam o topo da lista, regitrando 113 e 77 casos de morte por homicídios no primeiro semestre de 2013.

VISÃO DO GOVERNO

A SSPDS divulgou matéria enfatizando uma redução no número de casos de homicídios no Estado, baseando-se na divisão do semestre em dois. De acordo com a Secretaria, entre janeiro e março foram registrados 1.074 crimes de morte no Estado contra 962 nos três meses seguintes. A redução é de aproximados 10%. Ainda segundo a secretaria, na capital, os números também apontam para a diminuição dos índices, que desceram de 529 no primeiro trimestre para 454 no segundo.

 

Redação O POVO Online

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